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EntreNós

Poupámos em… Amesterdão

I Amsterdam City Card

Começamos este post logo com uma “mentira”. Isto porque não comprámos o cartão, mas

acreditamos que seja uma forma de poupança. Somos uns falsos, mas confessamos!

É o típico cartão que há em outras cidades, uma espécie de “pass” que dá direito a entrada

gratuita em vários museus/atracções e ainda transporte público.

No caso do I Amsterdam City Card, as principais são: o museu Van Gogh, um passeio de barco

pelo canal, o Artis Royal Zoo, o museu Rembrandt House, o museu Nemo Science e, para os fãs

de bola como o João, o Amsterdam ArenA. Além disso, metro, elétrico e autocarro são

gratuitos, com excepção do comboio de Schiphol (aeroporto) para a Central Station.

 

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Queijo e Waffles

 

Por toda a cidade há dezenas de lojinhas de queijo que constantemente colocam amostras à

disposição do público. Ora, uma vez que nós temos algumas dificuldades em recordas sabores,

tivemos que regressar às provas 3 ou 4 vezes… :P Em algumas delas há, também, as famosas

stroopwafels! Deliciosas! A Catarina gostou e o João adorou. Tornaram-se, oficialmente, as

suas bolachas preferidas.

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Mini passeio de barco

 

Como mencionámos no post anterior, para visitar o Eye Film Institute é necessário atravessar o

rio. A parte boa é que esse trajecto é gratuito, portanto, apesar de ser uma viagem curta com

apenas alguns minutos, é sempre um passeio de barco!

 

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Free Walking Tour

 

Este item repete-se em vários posts “Poupámos em…” porque realmente é uma das melhores

formas de conhecer as cidades por onde passamos e apesar de não ser, efectivamente, “free”,

porque gostamos sempre de deixar o nosso agradecimento monetário ao guia, sai muito mais

barato que qualquer outra guide tour que pudéssemos escolher. E, regra geral, os guias são

super simpáticos, cultos e com um enorme sentido de humor.

O que fazer em… Amesterdão – Parte II

Free Walking Tour
Em Amesterdão fizemos mais uma FWT. Não se pode dizer que tenha sido a melhor de sempre. A meteorologia não ajudou. Apesar de a companhia nos ter cedido gentilmente uma espécie de ponchos impermeáveis, ficámos encharcados. Mas, como em tudo, há que retirar as coisas boas de cada experiência.  O guia (já não nos recordamos do nome) era muito simpático e contou-nos umas quantas curiosidades sobre a cidade.
                                   
Queijos 
Pesto, alfazema, pimenta, champanhe, cominho. You name it. Há goudas para todos os gostos. São inúmeras as lojas de queijo com pratinhos cheios de pedaços de queijo para provar. A maioria delas tem umas embalagens já preparadas com 4 ou 5 pequenos queijos de diferente sabor. Pode ser um bom presente para aquele familiar ou amigo louco por queijo.

 
Museu Van Gogh
É um dos museus mais famososo do mundo. Oferece a oportunidade de acompanhar a evolução da carreira do pintor holandês. A coleção permanente oferece mais de 200 pinturas de Van Gogh. O bilhete é um bocadinho puxadote, para quem anda a contar os trocos: 17€. Nós deixámos para um regresso a Amesterdão.
 
Rijksmuseum
É o museu nacional dos Países Baixos, dedicado à arte e história. Obras famosas como “A Leiteira” de Vermeer e “A Ronda Nocturna” de Rembrandt, encontram-se em exposição.
 

Casa Anne Frank
Ao relatar a sua incrível experiência durante a ocupação alemã dos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial, a jovem nascida em Frankfurt tornar-se-ia postumamente famosa. O Diário de Anne Frank, publicado em 1947, é um dos livros mais populares em todo o mundo.
A Casa de Anne Frank é, então, o museu em sua memória, no edifício onde ela, a sua família e outros quatro judeus permaneceram escondidos.
 
De Dampkring
O nome desta coffe shop pode não vos dizer nada (nós não conhecíamos), mas e se falarmos em Ocean’s 12? Foi lá que Steven Soderbergh decidiu gravar uma cena com Brad Pitt, George Clooney e Matt Damon. Exise até um tipo de marijuana com o nome do filme.
 
Eye
É o "museu" do cinema e situa-se em Overhoeks, na margem norte de Amsterdão, do lado oposto à estação central. É possível apanhar um barco gratuito desde a margem sul. Atravessa-se o Amstel em 3 ou 4 minutos. O seu desenho futurista fá-lo parecer um cruzeiro, um avião ou um sapato gigante. Lá dentro dá-nos a conhecer a evolução do cinema através de histórias, filmes, máquinas e algumas experiências interactivas. Nós protagonizámos num filme com o Mickey! O Eye apresenta, ainda, uma vista magnífica sobre a margem sul de Amsterdão (no anfiteatro do café). Recomendamos o pôr-do-sol.
 
 

O que fazer em… Amesterdão – Parte I

Como já vos contámos no post anterior, a estadia em Amesterdão foi prolongada. Na verdade, foi a cidade em que ficámos mais tempo – 10 dias.
 
Temos, por isso, muita coisa para partilhar convosco. Muito passeio, algumas experiências novas e muita risada. Ainda assim, como passámos a maior parte dos dias com um grupo grande de amigos – toda a gente sabe que quanto mais pessoas, mais difícil se torna organizar as actividades – houve muitos “must do” que acabaram por não se concretizar.
 
 
Red Light
Já todos ouvimos falar do famoso Red Light District (RLD), mas nem sempre os rumores correspondem à realidade. Não se pode ir a Amesterdão sem passar por lá. Há, na verdade, 3 RLD: o principal, em Walletjes, um em Singel e outro em Pijp.
Ruas estreitas; casas pequenas; janelas mais pequenas, outras maiores; no seu interior, mulheres (ou não – já explicamos) de todas as nacionalidades, formas e feitios. Sempre muito “acaloradas”, procuram cativar os olhares dos turistas. Não vale tirar fotos! Mas vale interagir com com elas. Uns acenam, outros atiram um piropo. E para quem gostar do que vê, é só mostrar o seu interesse, negociar e entrar. Segundo o que nos contou o nosso guia da FWT que fizemos, a média são 50€.

 
 
Uma “marinheira” ainda tentou seduzir o João, mas teve que se contentar com um piscar de olho.
Atençãos às cores dos neons nas janelas. Vermelho: mulher. Azul/Roxo: transexual/travesti.
A “prostituição de janela”é legal desde 2000. As trabalhadoras pagam impostos. Ao contrário dos rumores, o RLD é, actualmente, das zonas mais seguras da cidade, com vários polícias e seguranças privados contratados pelas próprias prostitutas. Mas…  atenção aos carteiristas!
Complementado com inúmeras lojas (maioritariamente sex shops), coffee shops e pubs, o RLD é a principal atracção turística de Amesterdão.
 
 
Peep Show
Já que andamos pelo RLD, falamo-vos do Peep Show.
Uma espécie de quarto central rodeado por 8 ou 9 compartimentos privados. No centro, o espetáculo: uma mulher ou uma mulher e um homem. Por 2€, temos 2 minutos de show. Why not?
Entrámos na nossa cabine - supostamente para 1 pessoas mas cobemos lá 3.
Uma janela opaca impedia a visão para o quarto central. Colocámos os 2€ na maquineta et voilá! No centro, um homem a oferecer (ou a fingir que dava?) sexo oral a uma mulher. Deitados num colchão giratório, performavam para as cabines. É possível vislumbrar os rostos das outras pessoas. Confessamos: não foi o melhor espetáculo do mundo, mas valeu pela experiência.
 
 
I amsterdam
Deixar Amesterdão sem a típica foto com as letras do “I amsterdam” é como deixar Paris sem ver a torre Eiffel.
 
 
 
O principal “I amsterdam” encontra-se na Museumplein, mesmo à frente do Rijksmuseum. Existem mais dois. Um no aeroporto de Schipol. E outro vai circulando pela cidade, consoante os eventos a destacar.
Dica: se quiserem uma foto sem 528 turistas, convem ir para lá de manhã, porque durante o resto do dia, é impossível e em vez de ficarem com uma foto do “I amsterdam”, ficam com uma do “I atem” ou do “I merd”. Não é tão fixe.
 
 
Batatas fritas
Há quem diga que são as melhores do mundo! Chamam-se Manneken Pis (tentámos descobrir a origem deste curioso nome que nos remete para Bruxelas, mas não conseguimos) e situam-se na Damrak, uma avenida perto da Central Station.
Todos os dias que por lá passávamos tinha fila. Normalmente, quando assim é, deve valer a pena a espera. E num dos dias não resistimos. Há 3 tamanhos de cone. E uma variedade enorme de molhos. QUE DELÍCIA! São caras, mas são maravilhosas! Experimentem!
 
 
Albert Cuyp Market
É o maior e mais popular mercado de rua da Holanda. É composto por cerca de 250 bancas/stands e está aberto seis dias por semana. Na nossa visita ao mercado fomos acompanhados pela Fernanda, uma brasileira simpatiquíssima que conhecemos no grupo de Couchsurfing do Facebook.
A variedade dos produtos à venda é enorme, desde sapatos e malas a vegetais frrescos. Mas a nossa sugestão: STROOPWAFELS! Já tínhamos provado estas famosas bolachas, mas nunca assim: quentinhas, acabadas de fazer mesmo à nossa frente! Ainda para mais o criador desta delícia era bastante simpático e arranhava português! As do supermercado são boas, mas estas são óptimas! Must try!
 
 
Vondelpark
Homenageando o “Shakespeare holandês” – Joost van den Vondel – este parque atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Seja para relaxar um pouco e simplesmente apreciar a vista, ler, ou praticar um desporto, o Vondelpark é uma óptima opção para fugir à azáfama do centro de Amesterdão. No dia do Rei – 27 de Abril – o parque transforma-se num dos maiores mercados do país.
 
 
 
 
Coffee shops
Este foi dos dias mais divertidos, se não mesmo o mais divertido de toda a Eurotrip! Que moca! Literalmente.
Existem perto de 150 coffee shops espalhadas por Amesterdão. São estabelecimentos onde se pode comprar e consumir drogas leves como haxixe, marijuana e sedativos. Não é permitida a venda de álcool nas coffee shops.
Para dois não-fumadores, a opção entre fumar um charro e comer uma fatia de bolo, parece-nos fácil.
Já tínhamos feito a nossa primeira tentativa, mas algo falhou, porque não sentimos grandes efeitos. Ou o bolinho tinha pouca erva ou fomos enganados.
Mas na segunda tentativa fomos a uma coffee shop que nos tinham recomendado como tendo dos melhores space cakes de Amesterdão – “Paradox”. Por 6€ tivemos direito a uma fatia de bolo, com 1g de erva (o primeiro bolo só tinha 0,3g).
 
  
 
Saboroso, na verdade. Sente-se o sabor da erva, mas é subtil e acompanhado por um paladar doce. Dividimos o bolo em dois e atacámos.
Meia hora depois, começámos a sentir o efeito. Tudo tinha piada. Começámos a rir por tudo e por nada.
 
Entretanto tínhamos ido para outro bar que tinha jogos de tabuleiro e decidimos experimentar Catan pela primeira vez. Bad idea. Rapidamente, o Francisco e a Teresa (amigos do Kiko) perceberam que aquilo não ia ser tarefa fácil. Desconcentrávamo-nos facilmente do jogo e desatávamos a rir. Já nem nos lembramos bem porquê. Desculpem, amigos! :D
 
Foi memorável. Grande moca!

Amesterdão #EntreNós

Assim que nos despedimos do Norbert na Central Station, pegámos no Google Maps para confirmar o trajecto para o conservatório, onde nos íamos encontrar com o Kiko. Para a malta nova no blog ou para os mais desatentos: o Kiko é o irmão mais novo da Catarina que entrou este ano para o Conservatorium van Amsterdam. Toca contrabaixo e é um génio (assim o defende a irmã).

Amesterdão!! O Red Light, as coffeshops, as bicicletas, os canais… Queremos conhecer tudo!

Como vamos ficar com o Kiko, planeámos uma estadia um pouco mais prolongada que no resto das cidades, por isso, temos tempo para muitas aventuras.

O Kiko aluga um quarto em Haarlem, uma bonita vila a 20km de Amesterdão. Uns amigos portugueses vêm juntar-se a nós, pelo que a 1ª aventura vai ser sobreviver com mais 6 pessoas num quarto para 1. Tudo ao molho e fé eu Deus! :D

 

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Primeira vez

As primeiras vezes são sempre especiais. Más ou boas experiências, ficam na memória. Na Holanda tivemos a nossa primeira vez: apanhámos boleia com um completo desconhecido e sobrevivemos!
Roterdão-Amesterdão: com os preços puxadotes dos comboios, decidimos experimentar o Bla Bla Car.

Depois de uma ou duas noites de pesquisa e algumas trocas de mensagens, encontrámos o Norbert, um polaco que ia fazer o trajecto que pretendíamos. Combinámos a hora e o ponto de encontro – ele foi buscar-nos a casa da Ivana e do Petar! – et voilá! Por sensivelmente metade do preço, conseguimos o nosso transporte para a cidade do Red Light District.

Apesar de o Bla Bla Car ser um site mega popular e “certificado”, há sempre aquele receio de que algo falhe. A verdade é que correu tudo bem nesta nossa primeira experiência.

O Norbert era simpático; não tinha o inglês mais polido do mundo, mas o nosso também está longe de ser perfeito e chegou para nos entendermos. Falámos a viagem toda. Sobre a Polónia, a sua emigração para a Holanda, o povo holandês, futebol e muito mais. Ao chegar a Amesterdão deixou-nos onde pedimos (Central Station) e seguiu a sua viagem. 

Uma boa experiência EntreNós que havemos de repetir :)

Amesterdão, aqui vamos nós !!
 

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