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EntreNós

O que fazer em… Amesterdão – Parte I

Como já vos contámos no post anterior, a estadia em Amesterdão foi prolongada. Na verdade, foi a cidade em que ficámos mais tempo – 10 dias.
 
Temos, por isso, muita coisa para partilhar convosco. Muito passeio, algumas experiências novas e muita risada. Ainda assim, como passámos a maior parte dos dias com um grupo grande de amigos – toda a gente sabe que quanto mais pessoas, mais difícil se torna organizar as actividades – houve muitos “must do” que acabaram por não se concretizar.
 
 
Red Light
Já todos ouvimos falar do famoso Red Light District (RLD), mas nem sempre os rumores correspondem à realidade. Não se pode ir a Amesterdão sem passar por lá. Há, na verdade, 3 RLD: o principal, em Walletjes, um em Singel e outro em Pijp.
Ruas estreitas; casas pequenas; janelas mais pequenas, outras maiores; no seu interior, mulheres (ou não – já explicamos) de todas as nacionalidades, formas e feitios. Sempre muito “acaloradas”, procuram cativar os olhares dos turistas. Não vale tirar fotos! Mas vale interagir com com elas. Uns acenam, outros atiram um piropo. E para quem gostar do que vê, é só mostrar o seu interesse, negociar e entrar. Segundo o que nos contou o nosso guia da FWT que fizemos, a média são 50€.

 
 
Uma “marinheira” ainda tentou seduzir o João, mas teve que se contentar com um piscar de olho.
Atençãos às cores dos neons nas janelas. Vermelho: mulher. Azul/Roxo: transexual/travesti.
A “prostituição de janela”é legal desde 2000. As trabalhadoras pagam impostos. Ao contrário dos rumores, o RLD é, actualmente, das zonas mais seguras da cidade, com vários polícias e seguranças privados contratados pelas próprias prostitutas. Mas…  atenção aos carteiristas!
Complementado com inúmeras lojas (maioritariamente sex shops), coffee shops e pubs, o RLD é a principal atracção turística de Amesterdão.
 
 
Peep Show
Já que andamos pelo RLD, falamo-vos do Peep Show.
Uma espécie de quarto central rodeado por 8 ou 9 compartimentos privados. No centro, o espetáculo: uma mulher ou uma mulher e um homem. Por 2€, temos 2 minutos de show. Why not?
Entrámos na nossa cabine - supostamente para 1 pessoas mas cobemos lá 3.
Uma janela opaca impedia a visão para o quarto central. Colocámos os 2€ na maquineta et voilá! No centro, um homem a oferecer (ou a fingir que dava?) sexo oral a uma mulher. Deitados num colchão giratório, performavam para as cabines. É possível vislumbrar os rostos das outras pessoas. Confessamos: não foi o melhor espetáculo do mundo, mas valeu pela experiência.
 
 
I amsterdam
Deixar Amesterdão sem a típica foto com as letras do “I amsterdam” é como deixar Paris sem ver a torre Eiffel.
 
 
 
O principal “I amsterdam” encontra-se na Museumplein, mesmo à frente do Rijksmuseum. Existem mais dois. Um no aeroporto de Schipol. E outro vai circulando pela cidade, consoante os eventos a destacar.
Dica: se quiserem uma foto sem 528 turistas, convem ir para lá de manhã, porque durante o resto do dia, é impossível e em vez de ficarem com uma foto do “I amsterdam”, ficam com uma do “I atem” ou do “I merd”. Não é tão fixe.
 
 
Batatas fritas
Há quem diga que são as melhores do mundo! Chamam-se Manneken Pis (tentámos descobrir a origem deste curioso nome que nos remete para Bruxelas, mas não conseguimos) e situam-se na Damrak, uma avenida perto da Central Station.
Todos os dias que por lá passávamos tinha fila. Normalmente, quando assim é, deve valer a pena a espera. E num dos dias não resistimos. Há 3 tamanhos de cone. E uma variedade enorme de molhos. QUE DELÍCIA! São caras, mas são maravilhosas! Experimentem!
 
 
Albert Cuyp Market
É o maior e mais popular mercado de rua da Holanda. É composto por cerca de 250 bancas/stands e está aberto seis dias por semana. Na nossa visita ao mercado fomos acompanhados pela Fernanda, uma brasileira simpatiquíssima que conhecemos no grupo de Couchsurfing do Facebook.
A variedade dos produtos à venda é enorme, desde sapatos e malas a vegetais frrescos. Mas a nossa sugestão: STROOPWAFELS! Já tínhamos provado estas famosas bolachas, mas nunca assim: quentinhas, acabadas de fazer mesmo à nossa frente! Ainda para mais o criador desta delícia era bastante simpático e arranhava português! As do supermercado são boas, mas estas são óptimas! Must try!
 
 
Vondelpark
Homenageando o “Shakespeare holandês” – Joost van den Vondel – este parque atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Seja para relaxar um pouco e simplesmente apreciar a vista, ler, ou praticar um desporto, o Vondelpark é uma óptima opção para fugir à azáfama do centro de Amesterdão. No dia do Rei – 27 de Abril – o parque transforma-se num dos maiores mercados do país.
 
 
 
 
Coffee shops
Este foi dos dias mais divertidos, se não mesmo o mais divertido de toda a Eurotrip! Que moca! Literalmente.
Existem perto de 150 coffee shops espalhadas por Amesterdão. São estabelecimentos onde se pode comprar e consumir drogas leves como haxixe, marijuana e sedativos. Não é permitida a venda de álcool nas coffee shops.
Para dois não-fumadores, a opção entre fumar um charro e comer uma fatia de bolo, parece-nos fácil.
Já tínhamos feito a nossa primeira tentativa, mas algo falhou, porque não sentimos grandes efeitos. Ou o bolinho tinha pouca erva ou fomos enganados.
Mas na segunda tentativa fomos a uma coffee shop que nos tinham recomendado como tendo dos melhores space cakes de Amesterdão – “Paradox”. Por 6€ tivemos direito a uma fatia de bolo, com 1g de erva (o primeiro bolo só tinha 0,3g).
 
  
 
Saboroso, na verdade. Sente-se o sabor da erva, mas é subtil e acompanhado por um paladar doce. Dividimos o bolo em dois e atacámos.
Meia hora depois, começámos a sentir o efeito. Tudo tinha piada. Começámos a rir por tudo e por nada.
 
Entretanto tínhamos ido para outro bar que tinha jogos de tabuleiro e decidimos experimentar Catan pela primeira vez. Bad idea. Rapidamente, o Francisco e a Teresa (amigos do Kiko) perceberam que aquilo não ia ser tarefa fácil. Desconcentrávamo-nos facilmente do jogo e desatávamos a rir. Já nem nos lembramos bem porquê. Desculpem, amigos! :D
 
Foi memorável. Grande moca!

Holanda #EntreNós

Acabámos de fazer a nossa viagem mais cara até agora: Londres – Eindhoven por 15€. Um balúrdio em comparação com o resto dos voos que fizemos até ao momento!

Aterrámos e esperav-nos uma chuvada desgraçada. Aquele pequeno trajecto a que já nos acostumámos, do avião até ao terminal, parecia ter o dobro do tamanho. Bem-vindos à Holanda.

No terminal, enquanto percebíamos onde devíamos apanhar o autocarro para o centro, conhecemos uns irmãos da Letónia e um rapaz sul-coreano. Trocámos umas palavras e facebooks para bebermos um copo em Amsterdão, onde todos iríamos estar dali por uns dias.

Eindhoven foi mesmo só de passagem. Tínhamos amigos à espera em Roterdão. Já no centro, procurámos o terminal ferroviário. O bilhete do comboio acabou por ser mais caro que o avião. Há coisas malucas.

Em Roterdão temos um casal de amigos sérvios que conhecemos há 2 anos, quando oferecemos o nosso sofá em Lisboa – a Ivana e o Petar! Eles são 5 estrelas; super divertidos e cheios de ideias originais e interessantes. Quem disse que 3 dias juntos não são suficientes para começar uma boa amizade? :)

Chegámos a Roterdão e o Petar estava a sair do trabalho. Foi ter connosco e acompanhou-nos até casa.
Que boa coincidência: o Petar faz anos! Yeah! Festa!! O jantar vai trazer algumas surpresas gastronómicas. Comida sérvia! Como será? Logo vos contamos. :)

Sem fronteiras no sofá

E os nossos irmãos brasileiros voltaram a ser a nossa salvação!

Fomos recebidos, pela segunda vez, por um grupo de brasileiros que está a estudar em Glasgow pelo programa Ciências Sem Fronteiras. Adoramos esse programa!! Estamos num grupo de couchsurfing para brasileiros que fazem parte deste programa e é incrível como todos se ajudam uns aos outros e respondem aos posts, oferecem suas casas, fazem sugestões e dicas. Um máximo! Tem-nos ajudado muito!!

 

Foi nesse grupo que conhecemos o Daví. Ele vive em Glasgow com mais 3 amigos: o Airton, o Thomás e o Marcelo. Apesar de só termos passado uma noite na cidade, ainda houve bastante tempo para conviver com os nossos hosts. Partilhámos umas boas conversas, o João "quase" foi jogar futebol com eles (só quando chegaram ao pavilhão é que perceberam que era preciso ter o cartão de estudante da Universidade) e ainda jogámos o tal jogo que o Tiago de Dublin nos mostrou/viciou - SpaceTeam! Façam um favor a vocês mesmos e saquem esta app! Consiste em gritaria, muito stress e algum multi-tasking! Nós chegámos ao nível 9! Conseguem passar? #DesafioLançado

Os nossos novos amigos foram super simpáticos e prestáveis. O Marcelo até foi connosco, de propósito, à universidade para imprimirmos os bilhetes de avião para Londres. :)

Obrigado, Fantastic Four! :D

 

P.S.: começamos a ter vontade de voltar a Lisboa só para poder receber e passar mais tempo com as pessoas que nos acolheram! 

 

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Só conseguimos apanhr o Daví e o Marcelo, mas o Airton e o Thomás também ficaram nos nossos corações! ;)

Brasil #EntreNós

Em Edimburgo fomos recebidos pela Lívia, uma brasileira simpatiquíssima com quem entrámos em contacto através de um grupo de couchsurfing do Facebook.

Foi a primeira vez na viagem em que ficámos hospedados com alguém completamente desconhecido e sem nenhum amigo em comum. Apesar disso, a Lívia acolheu-nos como se fossemos seus amigos de longa data! :D

Ela está a estudar na Universidade de Heriot-Watt, nos arredores de Edimburgo, e é lá que tem o seu quartinho, onde tão bem nos acolheu. A universidade/residência fizeram-nos sentir como se estivéssemos num American Pie, de tão parecidos que são os campus.

A Lívia é uma cearense (nasceu em Sobral) apaixonada por basquetebol e Star Wars. 

O seu quarto era pequeno, perfeito para um estudante que vai lá viver uns meses. Imaginem um quarto pequeno com cama, roupeiro e uma secretária. Mesmo assim, a Lívia prestou-se a oferecer-nos um pouco do seu espaço, isto com aulas e exames pelo meio!

O nosso coração está cada vez mais cheio com esta viagem!

Obrigado, Lívia! <3

 

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Eles eram 4 #EntreNós

Em Dublin fizemos couchsurfing em casa de um amigo de um amigo do João: o Tiago barbudo! (Obrigado pelo connect, Paulinho!) 

 

A casa é pertíssimo do centro e nela vivem 2 casais: O Tiago e a Lisa, a Filipa e o Basil.

 

 

Lisa (namorada italiana do Tiago - escrito assim parece que ele tem outras noutros países, mas não!; o rapaz é sério!) foi quem conhecemos primeiro, pois, como o Tiago estava a trabalhar quando chegámos, foi ela que nos veio salvar da desorientação normal de quem está numa cidade pela primeira vez - o Google Maps ajuda mas não é perfeito. Muito simpática e prestável!

 

A Filipa (portuguesa, também) foi super simpática. Falámos bastante sobre a vida na capital irlandesa, preços, hábitos, etc. Adorámos as suas obras de arte (banda desenhada)! Além disso, preparou-nos as melhor panquecas de sempre! 

 

O Tiago foi um host espetacular: montou o nosso estaminé (colchão na sala, com os respetivos lençóis e tudo e tudo) sozinho; acompanhou-nos na parte final da prova de cerveja e whisky; levou-nos a jantar fora a um vegetariano maravilhoso; foi companheiro de conversas e gargalhadas; emprestou-nos o seu drone (foi a nossa primeira vez!) e deixou-nos continuar a tentar mesmo depois de ter percebido que era bastante provável que lhe partíssemos a avioneta e, finalmente - ou não fosse ele um mestre da "Gameland" - mostrou-nos alguns jogos que desconhecíamos e experimentámos - Coup e Spaceteam - e viciou-nos no segundo (é uma app para jogar com mais amigos: saquem e divirtam-se!).

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Infelizmente não pudemos conhecer o Basil porque mal nos cruzámos com ele.

 

Esta malta fez-nos sentir em casa e tornou a nossa estadia em Dublin muito mais agradável.

Obrigado!