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EntreNós

O Entre Nós aqui, uma vez mais, só para ti

O horror, a tragédia, o choque, a dor… Nós entendemos. O Entre Nós hibernou. Sem um aviso. Sem uma explicação. Em primeiro lugar gostaríamos de pedir desculpa a todos o que viram o seu quotidiano (outrora repleto de magníficas estórias Entrenozianas) alterado.
 

Mas as boas notícias são…: VOLTÁMOS!! :D

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Vamos continuar a contar-vos as peripécias da nossa Eurotrip, sempre regadas com as curiosidades, dicas e humor a que vos habituámos. Posts sobre promoções e viagens também terão o seu espaço (a Ryanair teima em ajudar-nos neste ponto). Fotos e vídeos repletos de espetacularidade e alguma parvoíce finalizam o cardápio.
 

Por isso, reservem aqueles 10-15 minutinhos do vosso (início ou final de) dia para poderem ficar novamente…

#ENTRE NÓS!

Poupámos em… Amesterdão

I Amsterdam City Card

Começamos este post logo com uma “mentira”. Isto porque não comprámos o cartão, mas

acreditamos que seja uma forma de poupança. Somos uns falsos, mas confessamos!

É o típico cartão que há em outras cidades, uma espécie de “pass” que dá direito a entrada

gratuita em vários museus/atracções e ainda transporte público.

No caso do I Amsterdam City Card, as principais são: o museu Van Gogh, um passeio de barco

pelo canal, o Artis Royal Zoo, o museu Rembrandt House, o museu Nemo Science e, para os fãs

de bola como o João, o Amsterdam ArenA. Além disso, metro, elétrico e autocarro são

gratuitos, com excepção do comboio de Schiphol (aeroporto) para a Central Station.

 

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Queijo e Waffles

 

Por toda a cidade há dezenas de lojinhas de queijo que constantemente colocam amostras à

disposição do público. Ora, uma vez que nós temos algumas dificuldades em recordas sabores,

tivemos que regressar às provas 3 ou 4 vezes… :P Em algumas delas há, também, as famosas

stroopwafels! Deliciosas! A Catarina gostou e o João adorou. Tornaram-se, oficialmente, as

suas bolachas preferidas.

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Mini passeio de barco

 

Como mencionámos no post anterior, para visitar o Eye Film Institute é necessário atravessar o

rio. A parte boa é que esse trajecto é gratuito, portanto, apesar de ser uma viagem curta com

apenas alguns minutos, é sempre um passeio de barco!

 

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Free Walking Tour

 

Este item repete-se em vários posts “Poupámos em…” porque realmente é uma das melhores

formas de conhecer as cidades por onde passamos e apesar de não ser, efectivamente, “free”,

porque gostamos sempre de deixar o nosso agradecimento monetário ao guia, sai muito mais

barato que qualquer outra guide tour que pudéssemos escolher. E, regra geral, os guias são

super simpáticos, cultos e com um enorme sentido de humor.

O que fazer em… Amesterdão – Parte II

Free Walking Tour
Em Amesterdão fizemos mais uma FWT. Não se pode dizer que tenha sido a melhor de sempre. A meteorologia não ajudou. Apesar de a companhia nos ter cedido gentilmente uma espécie de ponchos impermeáveis, ficámos encharcados. Mas, como em tudo, há que retirar as coisas boas de cada experiência.  O guia (já não nos recordamos do nome) era muito simpático e contou-nos umas quantas curiosidades sobre a cidade.
                                   
Queijos 
Pesto, alfazema, pimenta, champanhe, cominho. You name it. Há goudas para todos os gostos. São inúmeras as lojas de queijo com pratinhos cheios de pedaços de queijo para provar. A maioria delas tem umas embalagens já preparadas com 4 ou 5 pequenos queijos de diferente sabor. Pode ser um bom presente para aquele familiar ou amigo louco por queijo.

 
Museu Van Gogh
É um dos museus mais famososo do mundo. Oferece a oportunidade de acompanhar a evolução da carreira do pintor holandês. A coleção permanente oferece mais de 200 pinturas de Van Gogh. O bilhete é um bocadinho puxadote, para quem anda a contar os trocos: 17€. Nós deixámos para um regresso a Amesterdão.
 
Rijksmuseum
É o museu nacional dos Países Baixos, dedicado à arte e história. Obras famosas como “A Leiteira” de Vermeer e “A Ronda Nocturna” de Rembrandt, encontram-se em exposição.
 

Casa Anne Frank
Ao relatar a sua incrível experiência durante a ocupação alemã dos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial, a jovem nascida em Frankfurt tornar-se-ia postumamente famosa. O Diário de Anne Frank, publicado em 1947, é um dos livros mais populares em todo o mundo.
A Casa de Anne Frank é, então, o museu em sua memória, no edifício onde ela, a sua família e outros quatro judeus permaneceram escondidos.
 
De Dampkring
O nome desta coffe shop pode não vos dizer nada (nós não conhecíamos), mas e se falarmos em Ocean’s 12? Foi lá que Steven Soderbergh decidiu gravar uma cena com Brad Pitt, George Clooney e Matt Damon. Exise até um tipo de marijuana com o nome do filme.
 
Eye
É o "museu" do cinema e situa-se em Overhoeks, na margem norte de Amsterdão, do lado oposto à estação central. É possível apanhar um barco gratuito desde a margem sul. Atravessa-se o Amstel em 3 ou 4 minutos. O seu desenho futurista fá-lo parecer um cruzeiro, um avião ou um sapato gigante. Lá dentro dá-nos a conhecer a evolução do cinema através de histórias, filmes, máquinas e algumas experiências interactivas. Nós protagonizámos num filme com o Mickey! O Eye apresenta, ainda, uma vista magnífica sobre a margem sul de Amsterdão (no anfiteatro do café). Recomendamos o pôr-do-sol.
 
 

O que fazer em… Amesterdão – Parte I

Como já vos contámos no post anterior, a estadia em Amesterdão foi prolongada. Na verdade, foi a cidade em que ficámos mais tempo – 10 dias.
 
Temos, por isso, muita coisa para partilhar convosco. Muito passeio, algumas experiências novas e muita risada. Ainda assim, como passámos a maior parte dos dias com um grupo grande de amigos – toda a gente sabe que quanto mais pessoas, mais difícil se torna organizar as actividades – houve muitos “must do” que acabaram por não se concretizar.
 
 
Red Light
Já todos ouvimos falar do famoso Red Light District (RLD), mas nem sempre os rumores correspondem à realidade. Não se pode ir a Amesterdão sem passar por lá. Há, na verdade, 3 RLD: o principal, em Walletjes, um em Singel e outro em Pijp.
Ruas estreitas; casas pequenas; janelas mais pequenas, outras maiores; no seu interior, mulheres (ou não – já explicamos) de todas as nacionalidades, formas e feitios. Sempre muito “acaloradas”, procuram cativar os olhares dos turistas. Não vale tirar fotos! Mas vale interagir com com elas. Uns acenam, outros atiram um piropo. E para quem gostar do que vê, é só mostrar o seu interesse, negociar e entrar. Segundo o que nos contou o nosso guia da FWT que fizemos, a média são 50€.

 
 
Uma “marinheira” ainda tentou seduzir o João, mas teve que se contentar com um piscar de olho.
Atençãos às cores dos neons nas janelas. Vermelho: mulher. Azul/Roxo: transexual/travesti.
A “prostituição de janela”é legal desde 2000. As trabalhadoras pagam impostos. Ao contrário dos rumores, o RLD é, actualmente, das zonas mais seguras da cidade, com vários polícias e seguranças privados contratados pelas próprias prostitutas. Mas…  atenção aos carteiristas!
Complementado com inúmeras lojas (maioritariamente sex shops), coffee shops e pubs, o RLD é a principal atracção turística de Amesterdão.
 
 
Peep Show
Já que andamos pelo RLD, falamo-vos do Peep Show.
Uma espécie de quarto central rodeado por 8 ou 9 compartimentos privados. No centro, o espetáculo: uma mulher ou uma mulher e um homem. Por 2€, temos 2 minutos de show. Why not?
Entrámos na nossa cabine - supostamente para 1 pessoas mas cobemos lá 3.
Uma janela opaca impedia a visão para o quarto central. Colocámos os 2€ na maquineta et voilá! No centro, um homem a oferecer (ou a fingir que dava?) sexo oral a uma mulher. Deitados num colchão giratório, performavam para as cabines. É possível vislumbrar os rostos das outras pessoas. Confessamos: não foi o melhor espetáculo do mundo, mas valeu pela experiência.
 
 
I amsterdam
Deixar Amesterdão sem a típica foto com as letras do “I amsterdam” é como deixar Paris sem ver a torre Eiffel.
 
 
 
O principal “I amsterdam” encontra-se na Museumplein, mesmo à frente do Rijksmuseum. Existem mais dois. Um no aeroporto de Schipol. E outro vai circulando pela cidade, consoante os eventos a destacar.
Dica: se quiserem uma foto sem 528 turistas, convem ir para lá de manhã, porque durante o resto do dia, é impossível e em vez de ficarem com uma foto do “I amsterdam”, ficam com uma do “I atem” ou do “I merd”. Não é tão fixe.
 
 
Batatas fritas
Há quem diga que são as melhores do mundo! Chamam-se Manneken Pis (tentámos descobrir a origem deste curioso nome que nos remete para Bruxelas, mas não conseguimos) e situam-se na Damrak, uma avenida perto da Central Station.
Todos os dias que por lá passávamos tinha fila. Normalmente, quando assim é, deve valer a pena a espera. E num dos dias não resistimos. Há 3 tamanhos de cone. E uma variedade enorme de molhos. QUE DELÍCIA! São caras, mas são maravilhosas! Experimentem!
 
 
Albert Cuyp Market
É o maior e mais popular mercado de rua da Holanda. É composto por cerca de 250 bancas/stands e está aberto seis dias por semana. Na nossa visita ao mercado fomos acompanhados pela Fernanda, uma brasileira simpatiquíssima que conhecemos no grupo de Couchsurfing do Facebook.
A variedade dos produtos à venda é enorme, desde sapatos e malas a vegetais frrescos. Mas a nossa sugestão: STROOPWAFELS! Já tínhamos provado estas famosas bolachas, mas nunca assim: quentinhas, acabadas de fazer mesmo à nossa frente! Ainda para mais o criador desta delícia era bastante simpático e arranhava português! As do supermercado são boas, mas estas são óptimas! Must try!
 
 
Vondelpark
Homenageando o “Shakespeare holandês” – Joost van den Vondel – este parque atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Seja para relaxar um pouco e simplesmente apreciar a vista, ler, ou praticar um desporto, o Vondelpark é uma óptima opção para fugir à azáfama do centro de Amesterdão. No dia do Rei – 27 de Abril – o parque transforma-se num dos maiores mercados do país.
 
 
 
 
Coffee shops
Este foi dos dias mais divertidos, se não mesmo o mais divertido de toda a Eurotrip! Que moca! Literalmente.
Existem perto de 150 coffee shops espalhadas por Amesterdão. São estabelecimentos onde se pode comprar e consumir drogas leves como haxixe, marijuana e sedativos. Não é permitida a venda de álcool nas coffee shops.
Para dois não-fumadores, a opção entre fumar um charro e comer uma fatia de bolo, parece-nos fácil.
Já tínhamos feito a nossa primeira tentativa, mas algo falhou, porque não sentimos grandes efeitos. Ou o bolinho tinha pouca erva ou fomos enganados.
Mas na segunda tentativa fomos a uma coffee shop que nos tinham recomendado como tendo dos melhores space cakes de Amesterdão – “Paradox”. Por 6€ tivemos direito a uma fatia de bolo, com 1g de erva (o primeiro bolo só tinha 0,3g).
 
  
 
Saboroso, na verdade. Sente-se o sabor da erva, mas é subtil e acompanhado por um paladar doce. Dividimos o bolo em dois e atacámos.
Meia hora depois, começámos a sentir o efeito. Tudo tinha piada. Começámos a rir por tudo e por nada.
 
Entretanto tínhamos ido para outro bar que tinha jogos de tabuleiro e decidimos experimentar Catan pela primeira vez. Bad idea. Rapidamente, o Francisco e a Teresa (amigos do Kiko) perceberam que aquilo não ia ser tarefa fácil. Desconcentrávamo-nos facilmente do jogo e desatávamos a rir. Já nem nos lembramos bem porquê. Desculpem, amigos! :D
 
Foi memorável. Grande moca!

Primeira vez

As primeiras vezes são sempre especiais. Más ou boas experiências, ficam na memória. Na Holanda tivemos a nossa primeira vez: apanhámos boleia com um completo desconhecido e sobrevivemos!
Roterdão-Amesterdão: com os preços puxadotes dos comboios, decidimos experimentar o Bla Bla Car.

Depois de uma ou duas noites de pesquisa e algumas trocas de mensagens, encontrámos o Norbert, um polaco que ia fazer o trajecto que pretendíamos. Combinámos a hora e o ponto de encontro – ele foi buscar-nos a casa da Ivana e do Petar! – et voilá! Por sensivelmente metade do preço, conseguimos o nosso transporte para a cidade do Red Light District.

Apesar de o Bla Bla Car ser um site mega popular e “certificado”, há sempre aquele receio de que algo falhe. A verdade é que correu tudo bem nesta nossa primeira experiência.

O Norbert era simpático; não tinha o inglês mais polido do mundo, mas o nosso também está longe de ser perfeito e chegou para nos entendermos. Falámos a viagem toda. Sobre a Polónia, a sua emigração para a Holanda, o povo holandês, futebol e muito mais. Ao chegar a Amesterdão deixou-nos onde pedimos (Central Station) e seguiu a sua viagem. 

Uma boa experiência EntreNós que havemos de repetir :)

Amesterdão, aqui vamos nós !!
 

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Poupados #EntreNós

Se, como nós, pertences à espécie humana dos "Poupados", isto é para ti.

Se os teus favoritos/atalhos do Google são 39 sites de descontos; se te recusas a pagar 50 cêntimos para usar uma WC pública (mesmo que estejas quase a fazer nas cuecas! – AGUENTA até ao próximo Starbucks!); se preferes apanhar boleia com desconhecidos a um comboio pelo dobro do preço: LEITURA OBRIGATÓRIA! :D

 

“Conta-nos os truques/malandrices que usas para poupar durante as viagens.”

Foi este o pedido que fizemos a centenas de viajantes. Familiares, amigos, completos desconhecidos que encontramos nos grupos de couchsurfing ou viagens - obtivemos um extenso rol de truques para o viajante poupado.

Surgiram algumas respostas semelhantes, pelo que seleccionámos as mais interessantes. Presenteamo-vos, agora, com o Santo Graal das poupanças em viagem!

 

  • Se vais viajar para conhecer a cidade e pensas em só ir ao hotel para dormir, passa primeiro no couchsurfing.com ou adere a uns quantos grupos no Facebook e pergunta se alguém tem um "sofá livre" nesses dias. Para além de poupares uns bons trocos, vais conhecer pessoas fantásticas, com outras maneiras de pensar e estar na vida. - “Em caso de couchsurfing, peço ao host se posso cozinhar em sua casa. Sai bem mais barato que comer fora.”.  Viajar não é só tirar fotografias e postar no Facebook. "Viajar" passa, também, pela inovadora experiência que é conhecer pessoas com diferentes culturas.

 

  • Podes também aproveitar e “Pedir a uma alma caridosa para lavar a roupa em sua casa.”. Nós lavámos sempre a roupa em casa de pessoas que nos acolheram, sem qualquer problema. Sempre que acolhemos alguém em nossa casa em Lisboa, também lavamos a roupa, caso os nossos couchsurfers necessitem.






 

 

  • “Caminho o máximo que posso.” e/ou “Peço boleia/carona.” Na nossa Eurotrip tentámos ao máximo evitar transportes públicos. Fazíamos quase tudo a pé, a não ser que o passeio fosse mesmo muito longo. O truque está em planear bem os locais a visitar. O BlaBla Car também é bastante útil. Podem apanhar boleia, geralmente pagando menos que um transporte público. E, mais uma vez, há a vantagem de conhecer mais gente. :) Outra dica que recebemos foi: “Ao viajar num carro, dormir na parte de trás. Poupa-se bastante em alojamento.” - se conseguirem boleias à noite, tanto melhor - a parte de conhecer a pessoa é que já fica mais complicada, mas esta vida é feita de escolhas. :P

  •  “Vejo tudo o que é possível fazer na cidade com o meu cartão de estudante.” Se o teu cartão de estudante já estiver caducado, leva-o na mesma. Muitas vezes nem pedem, outras mal olham. :D Mcdonald's, museus e outras atracções, normalmente aceitam sempre cartão de estudante. Aproveitem e vejam, também, se há dias em que as entradas numa certa atracção/museu seja grátis: "ver na net qual/quais os dias e horas em que as coisas para visitar são grátis.".

 

 

 

  • Na Holanda, numa das noites, estávamos com os nossos amigos e percebemos que não tínhamos comida em casa para fazer o jantar para todos - Atenção!: éramos 7 a dormir num studio minúsculo - além disso, o supermercado mais próximo ficava bastante longe. Solução: uns amigos que estavam connosco decidiram ver se conseguiam "cravar" comida aos vizinhos. “Peço arroz, verduras, coisas simples. Nos países onde as pessoas são amáveis, você consegue muita coisa!" E assim foi! Nessa noite jantámos bem! Obrigado, vizinhos de Haarlem! :) 

 

  • Andar sempre com uma garrafa de água ou uma garrafinha de chá e ter sempre um tupperware connosco. Como alguém nos respondeu:  “Ter uma garrafa de água pronta para encher em qualquer lado. Água, às vezes, é comida!” - e não só! Em alguns países, os Starbucks têm leite e chocolate para se colocar na bebida. Muitos dos nossos lanches foram leite com chocolate do Starbucks, directamente no nosso termo. Bem bom!

  • “Recolher garrafas de plástico e devolver no supermercado. Em alguns países recebes dinheiro por isso. Eu já fiz 15€ num dia sem me esforçar.” Em Berlim ainda deu para para comprarmos umas bolachas grátis. Viva a reciclagem!

  • "Trazer comida do pequeno-almoço do hotel/hostel para o almoço ou lanche." Quem nunca? :) Já que pagámos o hostel e o P.A., há que aproveitar! Ah!, acompanhando com uns champôs e gel de banho.

Outras respostas criativas (sem dúvida!) e poupadinhas que obtivemos:

  • "Quando viajo de comboio, não tomo banho para não ter que pagar hosteis; só uso toalhitas. O record foi 42 dias!!" Xiça! 

  • “Falsificar um certificado de estudante de Arquitectura para entrar nos museus em Itália de borla.” 

  •  “Tento infiltrar-me em grandes grupos de turistas nos museus, para não pagar entrada.”

  • "Vão a tudo o que é ginásios e actividades para 'experimentar uma aula'. Tudo o que não tenha aulas avulso terá essa possibilidade!"

 

 

P.S.: As notas são falsas, se fossem verdadeiras tínhamos ido para as ilhas Maurícias e o nome do post seria "Esbanjar #EntreNós".

P.P.S.: Não, não usámos estas notas falsas para continuar a nossa viagem. 

Holanda #EntreNós

Acabámos de fazer a nossa viagem mais cara até agora: Londres – Eindhoven por 15€. Um balúrdio em comparação com o resto dos voos que fizemos até ao momento!

Aterrámos e esperav-nos uma chuvada desgraçada. Aquele pequeno trajecto a que já nos acostumámos, do avião até ao terminal, parecia ter o dobro do tamanho. Bem-vindos à Holanda.

No terminal, enquanto percebíamos onde devíamos apanhar o autocarro para o centro, conhecemos uns irmãos da Letónia e um rapaz sul-coreano. Trocámos umas palavras e facebooks para bebermos um copo em Amsterdão, onde todos iríamos estar dali por uns dias.

Eindhoven foi mesmo só de passagem. Tínhamos amigos à espera em Roterdão. Já no centro, procurámos o terminal ferroviário. O bilhete do comboio acabou por ser mais caro que o avião. Há coisas malucas.

Em Roterdão temos um casal de amigos sérvios que conhecemos há 2 anos, quando oferecemos o nosso sofá em Lisboa – a Ivana e o Petar! Eles são 5 estrelas; super divertidos e cheios de ideias originais e interessantes. Quem disse que 3 dias juntos não são suficientes para começar uma boa amizade? :)

Chegámos a Roterdão e o Petar estava a sair do trabalho. Foi ter connosco e acompanhou-nos até casa.
Que boa coincidência: o Petar faz anos! Yeah! Festa!! O jantar vai trazer algumas surpresas gastronómicas. Comida sérvia! Como será? Logo vos contamos. :)

O que FARIAmos nós sem ti?..

Em Londres fomos recebidos pelo Faria e o Giuli, dois tugas espetacularmente espetaculares! O Faria é amigo do João dos tempos de faculdade.

Eles vivem em Hackney, a cerca de 15 minutos de comboio do centro de Londres, numa Unit – um “living-working place”: uma espécie de armazém gigante com imensos quartos e algumas áreas comuns (sala, cozinha e casas-de-banho). Vivem lá cerca de 30 pessoas!

Pudemos partilhar conversas com alguma da malta - tudo com muito boas energias e ideias interessantes!

 

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O Faria e o Giuli são os mestres da descontração e sempre bem-dispostos. Soube bem recarregar baterias num ambiente assim!


Obrigado pelas dicas e sugestões sobre Londres e por nos terem recebido tão bem!

Google Maps #EntreNós

É certo que não há uma única pessoa que nunca tenha ouvido falar no Google Maps. No entanto, nem todos devem saber das suas possibilidades infinitas e que tanto jeito nos deram nesta viagem!

 

Desde o "pré-viagem" à viagem em si, o Google Maps tem sido um fiel companheiro. 

 

Cenas fixes do Google Maps: 

Usar offline: Esta é das melhores coisas da app! Basta guardar a zona que vamos precisar de utilizar (tem que se estar online para guardar) et voilá! Temos 30 dias para usufruir desse mapa, mesmo estando offline. Bye bye mapas de papel!

Onde está a rua mínima, que nem tem direito a ter o seu nome no mapa, mas que é precisamente onde se situa a casa onde vamos ficar? Coloca-se o nome no Maps e tcharan!

O melhor de tudo é que - mesmo offline - o Maps detecta a nossa localização e facilita a orientação (quantas vezes não vos aconteceu já saber para onde querem ir mas não saber onde estão?).

 

Estrelar: guardar/marcar os locais que nos interessam. É necesário estar online para o fazer, mas depois as estrelinhas aparecem, mesmo quando estamos offline. Não há coisa mais bonita que ter um mapa estrelado! Os locais onde já fomos e onde queremos estão representados pelas nossas estrelinhas. É uma espécie de Scratch Map (que agora tanto está na moda), mas em vez de riscado, o mapa está estrelado.

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Traçar rotas alternativas: óptimo se quisermos contornar as mais populares ruas cheias de restaurantes e seus empregados que nos imploram que lá fiquemos a jantar às 17h da tarde e quase nos obrigam a entrar. "Maybe later!" - só que não!

 

Há, ainda, a possibilidade de viajar sem sair de casa.

Neste site podemos visitar cidades sentados no nosso sofá! Confessamos que é bem mais divertido fazê-lo pessoalmente, mas, sempre é uma forma mais fácil e gratuita de conhecer o mundo.

 

 

Estes são os nossos "Must do" do Google Maps, mas não somos mega pros, sendo esta apenas a nossa perspectiva. Provavelmente haverá até outras 101 ferramentas fantásticas que nós desconhecemos. Se souberem mais mega utilidades, não hesitem em partilhá-las #EntreNós! :)

Poupámos em... London

De alguma forma comparável a Paris, Londres andará no top 10-15 das cidades mais caras da Europa. Ainda assim, há sempre espaço para umas poupanças. Nós contamos tudo.

 

 

Oyster card

Londres é uma cidade grande e contrariamente a Barcelona ou Dublin, por exemplo, não dá para atravessar a pé (dar dá, mas é capaz de se traduzir numas quantas horas e umas dores de costas lixadas).

Londres tem o metro mais antigo do mundo (1863). Foi um sucesso e foi, de imediato, copiado por outras metrópoles mundiais. A rede do metro de Londres é gigante – desafiamos as admiráveis pessoas que sabem as estações todas do de Lisboa a decorar as de Londres!

A forma mais poupada de viajar em Londres é comprar o Oyster card, uma espécie de “Lisboa Viva”, que se carrega (“top up”) à medida que se necessita (“pay as you go”). O cartão custa 5£ (reembolsáveis com a devolução do cartão, tal como o crédito não utilizado). O Oyster dá para metro e autocarro (onibus, para os nossos amigos brasileiros), mas nós nunca precisámos de andar de autocarro.

 

Foto na Plataforma 9 e ¾

Verificamos agora que esta nos escapou na lista de “must do” de Londres. Caraças… Esta cabeça já não dá para tudo. Ainda assim, os amantes de Harry Potter não podem deixar de passar pela estação King’s Cross St. Pancras e tirar a foto da praxe na plataforma 9 e ¾. E “onde é que está a poupança?”, perguntam vocês. Explicamos já: todos os dias haverá uma fila bem composta para tirar a foto. E todos os dias haverá uma fotógrafa da loja oficial para vos gravar para a eternidade a fingir que se atiram em voo para uma parede mágica. Claro está que se pretenderem ter essa maravilhosa e profissional foto terão que desembolsar uma quantia não tão maravilhosa de libras. A parte da poupança é que, ao contrário de outras situações semelhantes, aqui é permitido tirarmos as nossas próprias fotografias. Portanto, peçam ao amigo ou, se forem sozinhos, a um simpático turista atrás de vocês na fila, et voilá! Foto à pala!

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“Ripley’s Believe it or not” depois das 17h

A atração de que vos falámos num post anterior sobre os “Must do” de Londres tem o preço de 27,95£, se se comprar no próprio dia; 23,76£ se se reservar com entre 1 e 13 dias de antecedência; mas fica por apenas 16,95£ para entradas após as 17h. Dá perfeitamente tempo para ver tudo, não se preocupem! – só fecha à 00h.

 

 

Starbucks

Os preços do Starbucks não variam muito de país para país. E apesar de ser um extra para a nossa carteira, não resistimos a um Mocha de vez em quando. Em Londres, no entanto, adoptámos uma batota: aproveitámos o facto de em alguns Starbucks haver termos com leite; levávamos o nosso prórpio termo e preparávmos o nosso leite achocolatado. #tugasdesavergonhados

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Musicais

Há vários locais/formas de comprar bilhetes para um dos famosos musicais de West End. Descobrimos que online os descontos podem chegar aos 60%! Cuidado, no entanto, a comprar bilhetes naquelas barraquinhas não-oficiais. Num dos teatros aconselharam-nos a procurar sempre locais oficiais, porque andam por lá uns quantos falsificadores malandros.