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EntreNós

O que fazer em… Amesterdão – Parte II

Free Walking Tour
Em Amesterdão fizemos mais uma FWT. Não se pode dizer que tenha sido a melhor de sempre. A meteorologia não ajudou. Apesar de a companhia nos ter cedido gentilmente uma espécie de ponchos impermeáveis, ficámos encharcados. Mas, como em tudo, há que retirar as coisas boas de cada experiência.  O guia (já não nos recordamos do nome) era muito simpático e contou-nos umas quantas curiosidades sobre a cidade.
                                   
Queijos 
Pesto, alfazema, pimenta, champanhe, cominho. You name it. Há goudas para todos os gostos. São inúmeras as lojas de queijo com pratinhos cheios de pedaços de queijo para provar. A maioria delas tem umas embalagens já preparadas com 4 ou 5 pequenos queijos de diferente sabor. Pode ser um bom presente para aquele familiar ou amigo louco por queijo.

 
Museu Van Gogh
É um dos museus mais famososo do mundo. Oferece a oportunidade de acompanhar a evolução da carreira do pintor holandês. A coleção permanente oferece mais de 200 pinturas de Van Gogh. O bilhete é um bocadinho puxadote, para quem anda a contar os trocos: 17€. Nós deixámos para um regresso a Amesterdão.
 
Rijksmuseum
É o museu nacional dos Países Baixos, dedicado à arte e história. Obras famosas como “A Leiteira” de Vermeer e “A Ronda Nocturna” de Rembrandt, encontram-se em exposição.
 

Casa Anne Frank
Ao relatar a sua incrível experiência durante a ocupação alemã dos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial, a jovem nascida em Frankfurt tornar-se-ia postumamente famosa. O Diário de Anne Frank, publicado em 1947, é um dos livros mais populares em todo o mundo.
A Casa de Anne Frank é, então, o museu em sua memória, no edifício onde ela, a sua família e outros quatro judeus permaneceram escondidos.
 
De Dampkring
O nome desta coffe shop pode não vos dizer nada (nós não conhecíamos), mas e se falarmos em Ocean’s 12? Foi lá que Steven Soderbergh decidiu gravar uma cena com Brad Pitt, George Clooney e Matt Damon. Exise até um tipo de marijuana com o nome do filme.
 
Eye
É o "museu" do cinema e situa-se em Overhoeks, na margem norte de Amsterdão, do lado oposto à estação central. É possível apanhar um barco gratuito desde a margem sul. Atravessa-se o Amstel em 3 ou 4 minutos. O seu desenho futurista fá-lo parecer um cruzeiro, um avião ou um sapato gigante. Lá dentro dá-nos a conhecer a evolução do cinema através de histórias, filmes, máquinas e algumas experiências interactivas. Nós protagonizámos num filme com o Mickey! O Eye apresenta, ainda, uma vista magnífica sobre a margem sul de Amsterdão (no anfiteatro do café). Recomendamos o pôr-do-sol.
 
 

O que fazer em… Amesterdão – Parte I

Como já vos contámos no post anterior, a estadia em Amesterdão foi prolongada. Na verdade, foi a cidade em que ficámos mais tempo – 10 dias.
 
Temos, por isso, muita coisa para partilhar convosco. Muito passeio, algumas experiências novas e muita risada. Ainda assim, como passámos a maior parte dos dias com um grupo grande de amigos – toda a gente sabe que quanto mais pessoas, mais difícil se torna organizar as actividades – houve muitos “must do” que acabaram por não se concretizar.
 
 
Red Light
Já todos ouvimos falar do famoso Red Light District (RLD), mas nem sempre os rumores correspondem à realidade. Não se pode ir a Amesterdão sem passar por lá. Há, na verdade, 3 RLD: o principal, em Walletjes, um em Singel e outro em Pijp.
Ruas estreitas; casas pequenas; janelas mais pequenas, outras maiores; no seu interior, mulheres (ou não – já explicamos) de todas as nacionalidades, formas e feitios. Sempre muito “acaloradas”, procuram cativar os olhares dos turistas. Não vale tirar fotos! Mas vale interagir com com elas. Uns acenam, outros atiram um piropo. E para quem gostar do que vê, é só mostrar o seu interesse, negociar e entrar. Segundo o que nos contou o nosso guia da FWT que fizemos, a média são 50€.

 
 
Uma “marinheira” ainda tentou seduzir o João, mas teve que se contentar com um piscar de olho.
Atençãos às cores dos neons nas janelas. Vermelho: mulher. Azul/Roxo: transexual/travesti.
A “prostituição de janela”é legal desde 2000. As trabalhadoras pagam impostos. Ao contrário dos rumores, o RLD é, actualmente, das zonas mais seguras da cidade, com vários polícias e seguranças privados contratados pelas próprias prostitutas. Mas…  atenção aos carteiristas!
Complementado com inúmeras lojas (maioritariamente sex shops), coffee shops e pubs, o RLD é a principal atracção turística de Amesterdão.
 
 
Peep Show
Já que andamos pelo RLD, falamo-vos do Peep Show.
Uma espécie de quarto central rodeado por 8 ou 9 compartimentos privados. No centro, o espetáculo: uma mulher ou uma mulher e um homem. Por 2€, temos 2 minutos de show. Why not?
Entrámos na nossa cabine - supostamente para 1 pessoas mas cobemos lá 3.
Uma janela opaca impedia a visão para o quarto central. Colocámos os 2€ na maquineta et voilá! No centro, um homem a oferecer (ou a fingir que dava?) sexo oral a uma mulher. Deitados num colchão giratório, performavam para as cabines. É possível vislumbrar os rostos das outras pessoas. Confessamos: não foi o melhor espetáculo do mundo, mas valeu pela experiência.
 
 
I amsterdam
Deixar Amesterdão sem a típica foto com as letras do “I amsterdam” é como deixar Paris sem ver a torre Eiffel.
 
 
 
O principal “I amsterdam” encontra-se na Museumplein, mesmo à frente do Rijksmuseum. Existem mais dois. Um no aeroporto de Schipol. E outro vai circulando pela cidade, consoante os eventos a destacar.
Dica: se quiserem uma foto sem 528 turistas, convem ir para lá de manhã, porque durante o resto do dia, é impossível e em vez de ficarem com uma foto do “I amsterdam”, ficam com uma do “I atem” ou do “I merd”. Não é tão fixe.
 
 
Batatas fritas
Há quem diga que são as melhores do mundo! Chamam-se Manneken Pis (tentámos descobrir a origem deste curioso nome que nos remete para Bruxelas, mas não conseguimos) e situam-se na Damrak, uma avenida perto da Central Station.
Todos os dias que por lá passávamos tinha fila. Normalmente, quando assim é, deve valer a pena a espera. E num dos dias não resistimos. Há 3 tamanhos de cone. E uma variedade enorme de molhos. QUE DELÍCIA! São caras, mas são maravilhosas! Experimentem!
 
 
Albert Cuyp Market
É o maior e mais popular mercado de rua da Holanda. É composto por cerca de 250 bancas/stands e está aberto seis dias por semana. Na nossa visita ao mercado fomos acompanhados pela Fernanda, uma brasileira simpatiquíssima que conhecemos no grupo de Couchsurfing do Facebook.
A variedade dos produtos à venda é enorme, desde sapatos e malas a vegetais frrescos. Mas a nossa sugestão: STROOPWAFELS! Já tínhamos provado estas famosas bolachas, mas nunca assim: quentinhas, acabadas de fazer mesmo à nossa frente! Ainda para mais o criador desta delícia era bastante simpático e arranhava português! As do supermercado são boas, mas estas são óptimas! Must try!
 
 
Vondelpark
Homenageando o “Shakespeare holandês” – Joost van den Vondel – este parque atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Seja para relaxar um pouco e simplesmente apreciar a vista, ler, ou praticar um desporto, o Vondelpark é uma óptima opção para fugir à azáfama do centro de Amesterdão. No dia do Rei – 27 de Abril – o parque transforma-se num dos maiores mercados do país.
 
 
 
 
Coffee shops
Este foi dos dias mais divertidos, se não mesmo o mais divertido de toda a Eurotrip! Que moca! Literalmente.
Existem perto de 150 coffee shops espalhadas por Amesterdão. São estabelecimentos onde se pode comprar e consumir drogas leves como haxixe, marijuana e sedativos. Não é permitida a venda de álcool nas coffee shops.
Para dois não-fumadores, a opção entre fumar um charro e comer uma fatia de bolo, parece-nos fácil.
Já tínhamos feito a nossa primeira tentativa, mas algo falhou, porque não sentimos grandes efeitos. Ou o bolinho tinha pouca erva ou fomos enganados.
Mas na segunda tentativa fomos a uma coffee shop que nos tinham recomendado como tendo dos melhores space cakes de Amesterdão – “Paradox”. Por 6€ tivemos direito a uma fatia de bolo, com 1g de erva (o primeiro bolo só tinha 0,3g).
 
  
 
Saboroso, na verdade. Sente-se o sabor da erva, mas é subtil e acompanhado por um paladar doce. Dividimos o bolo em dois e atacámos.
Meia hora depois, começámos a sentir o efeito. Tudo tinha piada. Começámos a rir por tudo e por nada.
 
Entretanto tínhamos ido para outro bar que tinha jogos de tabuleiro e decidimos experimentar Catan pela primeira vez. Bad idea. Rapidamente, o Francisco e a Teresa (amigos do Kiko) perceberam que aquilo não ia ser tarefa fácil. Desconcentrávamo-nos facilmente do jogo e desatávamos a rir. Já nem nos lembramos bem porquê. Desculpem, amigos! :D
 
Foi memorável. Grande moca!

O que fazer em... Roterdão

Acabámos por visitar Roterdão num dia. Apesar de ser a segunda maior cidade da Holanda, não é muito grande e consegue-se visitar em 2 dias. Principalmente famosa por ter o maior porto da Europa, a cidade é muito peculiar e diferente do resto do país porque a região central foi completamente destruída durante o bombardeio da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Pode verificar-se, então, uma grande variedade de estilos arquitectónicos. Roterdão é a “Meca da Arquitectura Moderna”.

Deixamos o nosso MUST DO apesar de, como sempre, haver muitos mais locais super interessantes para visitar mas que nós não tivemos tempo. Mas quem é que inventou o tempo?? Como seria a vida se não houvesse tempo? Hum.. Deixamos esta discussão para mais tarde. Agora vamos ao que o tempo nos deixou fazer:

 

Casas Cubo – Kijk-Kubus

Neste caso uma foto vale mais que mil palavras. Este ícone da arquitectura de Roterdão foi projectado em 1984 por Piet Blom e a sua ideia era formar uma espécie de vila dentro da cidade, com um design que representa árvores que se unem para formar um bosque. Há mesmo pessoas a viver nestas casas! Existe, no entanto, uma que não está habitada e se pode visitar.

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Markhtal

Tem o formato de uma ferradura, é imponente e  tem um tecto mega colorido com animais, frutas, e verduras. Mas há quem não goste.

Inspirado em mercados como o La Boqueria de Barcelona (que adorámos!), o Markhtal tem perto de uma centena de stands cheios de deliciosaas tentações. É preciso abrir um pouco os cordões à bolsa, mas há algumas divindades que valem a pena. Nós provámos um folhado de espinafres e ? . Estava óptimo.

Vale a pena a visita! Nem que seja para poder dizer que não se gostou.

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Passeio de bicicleta

Nós tivemos a sorte de ter as bikes dos nossos amigões sérvios, mas há sempre soluções. Aluguem uma bicicleta e dêm um passeio por Roterdão. Há ciclovias por todo o lado e as paisagens ao longo do rio e por entre os parques da cidade são maravilhosas. Ah!, e o glúteos ficam mais fortes e bonitos!r2.jpg

Poupados #EntreNós

Se, como nós, pertences à espécie humana dos "Poupados", isto é para ti.

Se os teus favoritos/atalhos do Google são 39 sites de descontos; se te recusas a pagar 50 cêntimos para usar uma WC pública (mesmo que estejas quase a fazer nas cuecas! – AGUENTA até ao próximo Starbucks!); se preferes apanhar boleia com desconhecidos a um comboio pelo dobro do preço: LEITURA OBRIGATÓRIA! :D

 

“Conta-nos os truques/malandrices que usas para poupar durante as viagens.”

Foi este o pedido que fizemos a centenas de viajantes. Familiares, amigos, completos desconhecidos que encontramos nos grupos de couchsurfing ou viagens - obtivemos um extenso rol de truques para o viajante poupado.

Surgiram algumas respostas semelhantes, pelo que seleccionámos as mais interessantes. Presenteamo-vos, agora, com o Santo Graal das poupanças em viagem!

 

  • Se vais viajar para conhecer a cidade e pensas em só ir ao hotel para dormir, passa primeiro no couchsurfing.com ou adere a uns quantos grupos no Facebook e pergunta se alguém tem um "sofá livre" nesses dias. Para além de poupares uns bons trocos, vais conhecer pessoas fantásticas, com outras maneiras de pensar e estar na vida. - “Em caso de couchsurfing, peço ao host se posso cozinhar em sua casa. Sai bem mais barato que comer fora.”.  Viajar não é só tirar fotografias e postar no Facebook. "Viajar" passa, também, pela inovadora experiência que é conhecer pessoas com diferentes culturas.

 

  • Podes também aproveitar e “Pedir a uma alma caridosa para lavar a roupa em sua casa.”. Nós lavámos sempre a roupa em casa de pessoas que nos acolheram, sem qualquer problema. Sempre que acolhemos alguém em nossa casa em Lisboa, também lavamos a roupa, caso os nossos couchsurfers necessitem.






 

 

  • “Caminho o máximo que posso.” e/ou “Peço boleia/carona.” Na nossa Eurotrip tentámos ao máximo evitar transportes públicos. Fazíamos quase tudo a pé, a não ser que o passeio fosse mesmo muito longo. O truque está em planear bem os locais a visitar. O BlaBla Car também é bastante útil. Podem apanhar boleia, geralmente pagando menos que um transporte público. E, mais uma vez, há a vantagem de conhecer mais gente. :) Outra dica que recebemos foi: “Ao viajar num carro, dormir na parte de trás. Poupa-se bastante em alojamento.” - se conseguirem boleias à noite, tanto melhor - a parte de conhecer a pessoa é que já fica mais complicada, mas esta vida é feita de escolhas. :P

  •  “Vejo tudo o que é possível fazer na cidade com o meu cartão de estudante.” Se o teu cartão de estudante já estiver caducado, leva-o na mesma. Muitas vezes nem pedem, outras mal olham. :D Mcdonald's, museus e outras atracções, normalmente aceitam sempre cartão de estudante. Aproveitem e vejam, também, se há dias em que as entradas numa certa atracção/museu seja grátis: "ver na net qual/quais os dias e horas em que as coisas para visitar são grátis.".

 

 

 

  • Na Holanda, numa das noites, estávamos com os nossos amigos e percebemos que não tínhamos comida em casa para fazer o jantar para todos - Atenção!: éramos 7 a dormir num studio minúsculo - além disso, o supermercado mais próximo ficava bastante longe. Solução: uns amigos que estavam connosco decidiram ver se conseguiam "cravar" comida aos vizinhos. “Peço arroz, verduras, coisas simples. Nos países onde as pessoas são amáveis, você consegue muita coisa!" E assim foi! Nessa noite jantámos bem! Obrigado, vizinhos de Haarlem! :) 

 

  • Andar sempre com uma garrafa de água ou uma garrafinha de chá e ter sempre um tupperware connosco. Como alguém nos respondeu:  “Ter uma garrafa de água pronta para encher em qualquer lado. Água, às vezes, é comida!” - e não só! Em alguns países, os Starbucks têm leite e chocolate para se colocar na bebida. Muitos dos nossos lanches foram leite com chocolate do Starbucks, directamente no nosso termo. Bem bom!

  • “Recolher garrafas de plástico e devolver no supermercado. Em alguns países recebes dinheiro por isso. Eu já fiz 15€ num dia sem me esforçar.” Em Berlim ainda deu para para comprarmos umas bolachas grátis. Viva a reciclagem!

  • "Trazer comida do pequeno-almoço do hotel/hostel para o almoço ou lanche." Quem nunca? :) Já que pagámos o hostel e o P.A., há que aproveitar! Ah!, acompanhando com uns champôs e gel de banho.

Outras respostas criativas (sem dúvida!) e poupadinhas que obtivemos:

  • "Quando viajo de comboio, não tomo banho para não ter que pagar hosteis; só uso toalhitas. O record foi 42 dias!!" Xiça! 

  • “Falsificar um certificado de estudante de Arquitectura para entrar nos museus em Itália de borla.” 

  •  “Tento infiltrar-me em grandes grupos de turistas nos museus, para não pagar entrada.”

  • "Vão a tudo o que é ginásios e actividades para 'experimentar uma aula'. Tudo o que não tenha aulas avulso terá essa possibilidade!"

 

 

P.S.: As notas são falsas, se fossem verdadeiras tínhamos ido para as ilhas Maurícias e o nome do post seria "Esbanjar #EntreNós".

P.P.S.: Não, não usámos estas notas falsas para continuar a nossa viagem. 

O que fazer em Dublin - Parte I

Adorámos Dublin! Os irlandeses são super amigáveis e a cidade é bastante acolhedora. É possível percorrê-la de uma ponta à outra em cerca de 30-40 minutos a pé. Os valores médios de aluguer de uma casa/quarto são bastante mais elevados que em Lisboa, mas os ordenados também são bem melhores. Ah!, para os mais distraídos, a moeda de Dublin é o euro. Não há, por isso, aquela chatice extra de ter que fazer câmbios e ser bom com a tabuada.

A história da Irlanda é, também ela, cativante, pelo passado de revolução e luta pela independência. 

 

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FWT 

Dublin não foi excepção à regra em relação às Free Walking Tours. Na verdade fizemos duas e ainda terminámos a estadia com uma prova de cerveja e whisky!

 

  • A primeira FWT que fizemos foi a "menos popular"; na parte antiga da cidade. 
  • A segunda foi a mais famosa, com passagens pelos maiores símbolos de Dublin.

 

Confessamos que, pela primeira vez, ficámos com as expectativas um pouco defraudadas em relação a uma FWT.

O guia da primeira - Richie - falava demasiado rápido e com um vocabulário bastante difícil para quem não é mega master no inglês. Não, não foi o sotaque irlandês, foi mesmo o facto de usar uma construção frásica e palavras algo exigentes para estrangeiros. Acabámos por não "apanhar" muitas das coisas ditas, o que tornou a FWT um pouco menos interessante.

 

 

O guia da segunda FWT - Peter - foi, curiosamente, o oposto do Richie: falava um inglês bastante simples e com uma dicção perfeita e compreensível. Além disso era super simpático e amistoso. Foi graças a ele que decidimos cometer a loucura de trocar uma visita à fábrica da Guinness por uma Prova de Cerveja e Whisky (apesar de ambos odiarmos whisky!). A promessa de uma tarde/noite de convívio, terminando com música tradicional irlandesa ao vivo, foi o suficiente para nos convencer.

 

 

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Só por curiosidade, para os mais fanáticos de cerveja, as que provámos foram: 

- Buried at Sea (Chocolate Milk Stout)

- Bay Ale (Irish Red Ale)

- Full Sale (India Pale Ale)

- Guinness (Irish Dry Stout)

 

Quanto aos whiskeys, não nos vamos alongar. Provámos, mas íamos morrendo.

 

 

 

Trinity College

É a única faculdade constituinte da Universidade de Dublin, que é, por sua vez, a mais antiga da Irlanda. Muitas personalidades famosas estudaram nesta faculdade, entre as quais, Samuel Beckett. 

Ocupa o 21º lugar no ranking de universidades mais velhas do mundo (com mais de 400 anos).

Quando se passa o portão e se descobre aquele outro "mundo", quase que dá vontade de ir para lá estudar! Nós tivemos!..

 

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Dentro de TC, está localizada a famosa Biblioteca de TC, que possui mais de 4,5 milhões de livros!!! A Old Library está decorada com bustos de académicos ilustres, contém a harpa mais antiga da Irlanda e cerca de 200 000 volumes, entre os quais o famoso Book of Kells - um manuscrito ilustrado por monges celtas por volta do ano 800. 

 

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National Museum of Ireland 

É, também, conhecido, como o "Dead Zoo". Tem uma vasta colecção de animais empalhados bastante cativante, pois podemos ficar a menos de um palmo de seres que provavelmente nunca mais iremos ver tão de perto e apreciar a sua beleza sem o pânico de poder ser morto. Naturamente que para além da enorme ala dos animais, contém, ainda, outras galerias igualmente interessantes.

A entrada é grátis!, como a maioria dos museus em Dublin!

 

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Castelo de Dublin

Fundado em 1204, por ordem do Rei John (primo afastado do João que agora vos escreve), o castelo de Dublin não é, na verdade, um castelo tradicional, mas sim um grande forte construído pelos anglo-normandos.

Foi reconstruído diversas vezes, apresentando, por isso, diversos estilos arquitectónicos. Contém, no entanto, uma torre original - a Record Tower. 

Serviu vários propósitos ao longo dos séculos: já foi um forte militar, uma prisão, abrigou o tesouro nacional, foi um tribunal de justiça e funcionou como prédio de administração inglesa sobre a Irlanda.

 

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 Fiquem por aí, pedaços de algodão doce! A Parte II já está no forno...