O que fazer em… Amesterdão – Parte II
Casa Anne Frank
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Acabámos por visitar Roterdão num dia. Apesar de ser a segunda maior cidade da Holanda, não é muito grande e consegue-se visitar em 2 dias. Principalmente famosa por ter o maior porto da Europa, a cidade é muito peculiar e diferente do resto do país porque a região central foi completamente destruída durante o bombardeio da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Pode verificar-se, então, uma grande variedade de estilos arquitectónicos. Roterdão é a “Meca da Arquitectura Moderna”.
Deixamos o nosso MUST DO apesar de, como sempre, haver muitos mais locais super interessantes para visitar mas que nós não tivemos tempo. Mas quem é que inventou o tempo?? Como seria a vida se não houvesse tempo? Hum.. Deixamos esta discussão para mais tarde. Agora vamos ao que o tempo nos deixou fazer:
Casas Cubo – Kijk-Kubus
Neste caso uma foto vale mais que mil palavras. Este ícone da arquitectura de Roterdão foi projectado em 1984 por Piet Blom e a sua ideia era formar uma espécie de vila dentro da cidade, com um design que representa árvores que se unem para formar um bosque. Há mesmo pessoas a viver nestas casas! Existe, no entanto, uma que não está habitada e se pode visitar.
Markhtal
Tem o formato de uma ferradura, é imponente e tem um tecto mega colorido com animais, frutas, e verduras. Mas há quem não goste.
Inspirado em mercados como o La Boqueria de Barcelona (que adorámos!), o Markhtal tem perto de uma centena de stands cheios de deliciosaas tentações. É preciso abrir um pouco os cordões à bolsa, mas há algumas divindades que valem a pena. Nós provámos um folhado de espinafres e ? . Estava óptimo.
Vale a pena a visita! Nem que seja para poder dizer que não se gostou.
Passeio de bicicleta
Nós tivemos a sorte de ter as bikes dos nossos amigões sérvios, mas há sempre soluções. Aluguem uma bicicleta e dêm um passeio por Roterdão. Há ciclovias por todo o lado e as paisagens ao longo do rio e por entre os parques da cidade são maravilhosas. Ah!, e o glúteos ficam mais fortes e bonitos!
Se, como nós, pertences à espécie humana dos "Poupados", isto é para ti.
Se os teus favoritos/atalhos do Google são 39 sites de descontos; se te recusas a pagar 50 cêntimos para usar uma WC pública (mesmo que estejas quase a fazer nas cuecas! – AGUENTA até ao próximo Starbucks!); se preferes apanhar boleia com desconhecidos a um comboio pelo dobro do preço: LEITURA OBRIGATÓRIA! :D
“Conta-nos os truques/malandrices que usas para poupar durante as viagens.”
Foi este o pedido que fizemos a centenas de viajantes. Familiares, amigos, completos desconhecidos que encontramos nos grupos de couchsurfing ou viagens - obtivemos um extenso rol de truques para o viajante poupado.
Surgiram algumas respostas semelhantes, pelo que seleccionámos as mais interessantes. Presenteamo-vos, agora, com o Santo Graal das poupanças em viagem!
Se vais viajar para conhecer a cidade e pensas em só ir ao hotel para dormir, passa primeiro no couchsurfing.com ou adere a uns quantos grupos no Facebook e pergunta se alguém tem um "sofá livre" nesses dias. Para além de poupares uns bons trocos, vais conhecer pessoas fantásticas, com outras maneiras de pensar e estar na vida. - “Em caso de couchsurfing, peço ao host se posso cozinhar em sua casa. Sai bem mais barato que comer fora.”. Viajar não é só tirar fotografias e postar no Facebook. "Viajar" passa, também, pela inovadora experiência que é conhecer pessoas com diferentes culturas.
Podes também aproveitar e “Pedir a uma alma caridosa para lavar a roupa em sua casa.”. Nós lavámos sempre a roupa em casa de pessoas que nos acolheram, sem qualquer problema. Sempre que acolhemos alguém em nossa casa em Lisboa, também lavamos a roupa, caso os nossos couchsurfers necessitem.
“Caminho o máximo que posso.” e/ou “Peço boleia/carona.” Na nossa Eurotrip tentámos ao máximo evitar transportes públicos. Fazíamos quase tudo a pé, a não ser que o passeio fosse mesmo muito longo. O truque está em planear bem os locais a visitar. O BlaBla Car também é bastante útil. Podem apanhar boleia, geralmente pagando menos que um transporte público. E, mais uma vez, há a vantagem de conhecer mais gente. :) Outra dica que recebemos foi: “Ao viajar num carro, dormir na parte de trás. Poupa-se bastante em alojamento.” - se conseguirem boleias à noite, tanto melhor - a parte de conhecer a pessoa é que já fica mais complicada, mas esta vida é feita de escolhas. :P
“Vejo tudo o que é possível fazer na cidade com o meu cartão de estudante.” Se o teu cartão de estudante já estiver caducado, leva-o na mesma. Muitas vezes nem pedem, outras mal olham. :D Mcdonald's, museus e outras atracções, normalmente aceitam sempre cartão de estudante. Aproveitem e vejam, também, se há dias em que as entradas numa certa atracção/museu seja grátis: "ver na net qual/quais os dias e horas em que as coisas para visitar são grátis.".
Na Holanda, numa das noites, estávamos com os nossos amigos e percebemos que não tínhamos comida em casa para fazer o jantar para todos - Atenção!: éramos 7 a dormir num studio minúsculo - além disso, o supermercado mais próximo ficava bastante longe. Solução: uns amigos que estavam connosco decidiram ver se conseguiam "cravar" comida aos vizinhos. “Peço arroz, verduras, coisas simples. Nos países onde as pessoas são amáveis, você consegue muita coisa!" E assim foi! Nessa noite jantámos bem! Obrigado, vizinhos de Haarlem! :)
Andar sempre com uma garrafa de água ou uma garrafinha de chá e ter sempre um tupperware connosco. Como alguém nos respondeu: “Ter uma garrafa de água pronta para encher em qualquer lado. Água, às vezes, é comida!” - e não só! Em alguns países, os Starbucks têm leite e chocolate para se colocar na bebida. Muitos dos nossos lanches foram leite com chocolate do Starbucks, directamente no nosso termo. Bem bom!
“Recolher garrafas de plástico e devolver no supermercado. Em alguns países recebes dinheiro por isso. Eu já fiz 15€ num dia sem me esforçar.” Em Berlim ainda deu para para comprarmos umas bolachas grátis. Viva a reciclagem!
"Trazer comida do pequeno-almoço do hotel/hostel para o almoço ou lanche." Quem nunca? :) Já que pagámos o hostel e o P.A., há que aproveitar! Ah!, acompanhando com uns champôs e gel de banho.
Outras respostas criativas (sem dúvida!) e poupadinhas que obtivemos:
"Quando viajo de comboio, não tomo banho para não ter que pagar hosteis; só uso toalhitas. O record foi 42 dias!!" Xiça!
“Falsificar um certificado de estudante de Arquitectura para entrar nos museus em Itália de borla.”
“Tento infiltrar-me em grandes grupos de turistas nos museus, para não pagar entrada.”
"Vão a tudo o que é ginásios e actividades para 'experimentar uma aula'. Tudo o que não tenha aulas avulso terá essa possibilidade!"
P.S.: As notas são falsas, se fossem verdadeiras tínhamos ido para as ilhas Maurícias e o nome do post seria "Esbanjar #EntreNós".
P.P.S.: Não, não usámos estas notas falsas para continuar a nossa viagem.
Adorámos Dublin! Os irlandeses são super amigáveis e a cidade é bastante acolhedora. É possível percorrê-la de uma ponta à outra em cerca de 30-40 minutos a pé. Os valores médios de aluguer de uma casa/quarto são bastante mais elevados que em Lisboa, mas os ordenados também são bem melhores. Ah!, para os mais distraídos, a moeda de Dublin é o euro. Não há, por isso, aquela chatice extra de ter que fazer câmbios e ser bom com a tabuada.
A história da Irlanda é, também ela, cativante, pelo passado de revolução e luta pela independência.
FWT
Dublin não foi excepção à regra em relação às Free Walking Tours. Na verdade fizemos duas e ainda terminámos a estadia com uma prova de cerveja e whisky!
Confessamos que, pela primeira vez, ficámos com as expectativas um pouco defraudadas em relação a uma FWT.
O guia da primeira - Richie - falava demasiado rápido e com um vocabulário bastante difícil para quem não é mega master no inglês. Não, não foi o sotaque irlandês, foi mesmo o facto de usar uma construção frásica e palavras algo exigentes para estrangeiros. Acabámos por não "apanhar" muitas das coisas ditas, o que tornou a FWT um pouco menos interessante.
O guia da segunda FWT - Peter - foi, curiosamente, o oposto do Richie: falava um inglês bastante simples e com uma dicção perfeita e compreensível. Além disso era super simpático e amistoso. Foi graças a ele que decidimos cometer a loucura de trocar uma visita à fábrica da Guinness por uma Prova de Cerveja e Whisky (apesar de ambos odiarmos whisky!). A promessa de uma tarde/noite de convívio, terminando com música tradicional irlandesa ao vivo, foi o suficiente para nos convencer.
Só por curiosidade, para os mais fanáticos de cerveja, as que provámos foram:
- Buried at Sea (Chocolate Milk Stout)
- Bay Ale (Irish Red Ale)
- Full Sale (India Pale Ale)
- Guinness (Irish Dry Stout)
Quanto aos whiskeys, não nos vamos alongar. Provámos, mas íamos morrendo.
Trinity College
É a única faculdade constituinte da Universidade de Dublin, que é, por sua vez, a mais antiga da Irlanda. Muitas personalidades famosas estudaram nesta faculdade, entre as quais, Samuel Beckett.
Ocupa o 21º lugar no ranking de universidades mais velhas do mundo (com mais de 400 anos).
Quando se passa o portão e se descobre aquele outro "mundo", quase que dá vontade de ir para lá estudar! Nós tivemos!..
Dentro de TC, está localizada a famosa Biblioteca de TC, que possui mais de 4,5 milhões de livros!!! A Old Library está decorada com bustos de académicos ilustres, contém a harpa mais antiga da Irlanda e cerca de 200 000 volumes, entre os quais o famoso Book of Kells - um manuscrito ilustrado por monges celtas por volta do ano 800.
National Museum of Ireland
É, também, conhecido, como o "Dead Zoo". Tem uma vasta colecção de animais empalhados bastante cativante, pois podemos ficar a menos de um palmo de seres que provavelmente nunca mais iremos ver tão de perto e apreciar a sua beleza sem o pânico de poder ser morto. Naturamente que para além da enorme ala dos animais, contém, ainda, outras galerias igualmente interessantes.
A entrada é grátis!, como a maioria dos museus em Dublin!
Castelo de Dublin
Fundado em 1204, por ordem do Rei John (primo afastado do João que agora vos escreve), o castelo de Dublin não é, na verdade, um castelo tradicional, mas sim um grande forte construído pelos anglo-normandos.
Foi reconstruído diversas vezes, apresentando, por isso, diversos estilos arquitectónicos. Contém, no entanto, uma torre original - a Record Tower.
Serviu vários propósitos ao longo dos séculos: já foi um forte militar, uma prisão, abrigou o tesouro nacional, foi um tribunal de justiça e funcionou como prédio de administração inglesa sobre a Irlanda.
Fiquem por aí, pedaços de algodão doce! A Parte II já está no forno...