Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

EntreNós

O Entre Nós aqui, uma vez mais, só para ti

O horror, a tragédia, o choque, a dor… Nós entendemos. O Entre Nós hibernou. Sem um aviso. Sem uma explicação. Em primeiro lugar gostaríamos de pedir desculpa a todos o que viram o seu quotidiano (outrora repleto de magníficas estórias Entrenozianas) alterado.
 

Mas as boas notícias são…: VOLTÁMOS!! :D

EN_Return.jpg

 

Vamos continuar a contar-vos as peripécias da nossa Eurotrip, sempre regadas com as curiosidades, dicas e humor a que vos habituámos. Posts sobre promoções e viagens também terão o seu espaço (a Ryanair teima em ajudar-nos neste ponto). Fotos e vídeos repletos de espetacularidade e alguma parvoíce finalizam o cardápio.
 

Por isso, reservem aqueles 10-15 minutinhos do vosso (início ou final de) dia para poderem ficar novamente…

#ENTRE NÓS!

Poupámos em… Amesterdão

I Amsterdam City Card

Começamos este post logo com uma “mentira”. Isto porque não comprámos o cartão, mas

acreditamos que seja uma forma de poupança. Somos uns falsos, mas confessamos!

É o típico cartão que há em outras cidades, uma espécie de “pass” que dá direito a entrada

gratuita em vários museus/atracções e ainda transporte público.

No caso do I Amsterdam City Card, as principais são: o museu Van Gogh, um passeio de barco

pelo canal, o Artis Royal Zoo, o museu Rembrandt House, o museu Nemo Science e, para os fãs

de bola como o João, o Amsterdam ArenA. Além disso, metro, elétrico e autocarro são

gratuitos, com excepção do comboio de Schiphol (aeroporto) para a Central Station.

 

sap.png

 

Queijo e Waffles

 

Por toda a cidade há dezenas de lojinhas de queijo que constantemente colocam amostras à

disposição do público. Ora, uma vez que nós temos algumas dificuldades em recordas sabores,

tivemos que regressar às provas 3 ou 4 vezes… :P Em algumas delas há, também, as famosas

stroopwafels! Deliciosas! A Catarina gostou e o João adorou. Tornaram-se, oficialmente, as

suas bolachas preferidas.

3.jpg

 

 

Mini passeio de barco

 

Como mencionámos no post anterior, para visitar o Eye Film Institute é necessário atravessar o

rio. A parte boa é que esse trajecto é gratuito, portanto, apesar de ser uma viagem curta com

apenas alguns minutos, é sempre um passeio de barco!

 

IMG_4743.JPG

 

 

Free Walking Tour

 

Este item repete-se em vários posts “Poupámos em…” porque realmente é uma das melhores

formas de conhecer as cidades por onde passamos e apesar de não ser, efectivamente, “free”,

porque gostamos sempre de deixar o nosso agradecimento monetário ao guia, sai muito mais

barato que qualquer outra guide tour que pudéssemos escolher. E, regra geral, os guias são

super simpáticos, cultos e com um enorme sentido de humor.

O que fazer em… Amesterdão – Parte II

Free Walking Tour
Em Amesterdão fizemos mais uma FWT. Não se pode dizer que tenha sido a melhor de sempre. A meteorologia não ajudou. Apesar de a companhia nos ter cedido gentilmente uma espécie de ponchos impermeáveis, ficámos encharcados. Mas, como em tudo, há que retirar as coisas boas de cada experiência.  O guia (já não nos recordamos do nome) era muito simpático e contou-nos umas quantas curiosidades sobre a cidade.
                                   
Queijos 
Pesto, alfazema, pimenta, champanhe, cominho. You name it. Há goudas para todos os gostos. São inúmeras as lojas de queijo com pratinhos cheios de pedaços de queijo para provar. A maioria delas tem umas embalagens já preparadas com 4 ou 5 pequenos queijos de diferente sabor. Pode ser um bom presente para aquele familiar ou amigo louco por queijo.

 
Museu Van Gogh
É um dos museus mais famososo do mundo. Oferece a oportunidade de acompanhar a evolução da carreira do pintor holandês. A coleção permanente oferece mais de 200 pinturas de Van Gogh. O bilhete é um bocadinho puxadote, para quem anda a contar os trocos: 17€. Nós deixámos para um regresso a Amesterdão.
 
Rijksmuseum
É o museu nacional dos Países Baixos, dedicado à arte e história. Obras famosas como “A Leiteira” de Vermeer e “A Ronda Nocturna” de Rembrandt, encontram-se em exposição.
 

Casa Anne Frank
Ao relatar a sua incrível experiência durante a ocupação alemã dos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial, a jovem nascida em Frankfurt tornar-se-ia postumamente famosa. O Diário de Anne Frank, publicado em 1947, é um dos livros mais populares em todo o mundo.
A Casa de Anne Frank é, então, o museu em sua memória, no edifício onde ela, a sua família e outros quatro judeus permaneceram escondidos.
 
De Dampkring
O nome desta coffe shop pode não vos dizer nada (nós não conhecíamos), mas e se falarmos em Ocean’s 12? Foi lá que Steven Soderbergh decidiu gravar uma cena com Brad Pitt, George Clooney e Matt Damon. Exise até um tipo de marijuana com o nome do filme.
 
Eye
É o "museu" do cinema e situa-se em Overhoeks, na margem norte de Amsterdão, do lado oposto à estação central. É possível apanhar um barco gratuito desde a margem sul. Atravessa-se o Amstel em 3 ou 4 minutos. O seu desenho futurista fá-lo parecer um cruzeiro, um avião ou um sapato gigante. Lá dentro dá-nos a conhecer a evolução do cinema através de histórias, filmes, máquinas e algumas experiências interactivas. Nós protagonizámos num filme com o Mickey! O Eye apresenta, ainda, uma vista magnífica sobre a margem sul de Amsterdão (no anfiteatro do café). Recomendamos o pôr-do-sol.
 
 

O que fazer em… Amesterdão – Parte I

Como já vos contámos no post anterior, a estadia em Amesterdão foi prolongada. Na verdade, foi a cidade em que ficámos mais tempo – 10 dias.
 
Temos, por isso, muita coisa para partilhar convosco. Muito passeio, algumas experiências novas e muita risada. Ainda assim, como passámos a maior parte dos dias com um grupo grande de amigos – toda a gente sabe que quanto mais pessoas, mais difícil se torna organizar as actividades – houve muitos “must do” que acabaram por não se concretizar.
 
 
Red Light
Já todos ouvimos falar do famoso Red Light District (RLD), mas nem sempre os rumores correspondem à realidade. Não se pode ir a Amesterdão sem passar por lá. Há, na verdade, 3 RLD: o principal, em Walletjes, um em Singel e outro em Pijp.
Ruas estreitas; casas pequenas; janelas mais pequenas, outras maiores; no seu interior, mulheres (ou não – já explicamos) de todas as nacionalidades, formas e feitios. Sempre muito “acaloradas”, procuram cativar os olhares dos turistas. Não vale tirar fotos! Mas vale interagir com com elas. Uns acenam, outros atiram um piropo. E para quem gostar do que vê, é só mostrar o seu interesse, negociar e entrar. Segundo o que nos contou o nosso guia da FWT que fizemos, a média são 50€.

 
 
Uma “marinheira” ainda tentou seduzir o João, mas teve que se contentar com um piscar de olho.
Atençãos às cores dos neons nas janelas. Vermelho: mulher. Azul/Roxo: transexual/travesti.
A “prostituição de janela”é legal desde 2000. As trabalhadoras pagam impostos. Ao contrário dos rumores, o RLD é, actualmente, das zonas mais seguras da cidade, com vários polícias e seguranças privados contratados pelas próprias prostitutas. Mas…  atenção aos carteiristas!
Complementado com inúmeras lojas (maioritariamente sex shops), coffee shops e pubs, o RLD é a principal atracção turística de Amesterdão.
 
 
Peep Show
Já que andamos pelo RLD, falamo-vos do Peep Show.
Uma espécie de quarto central rodeado por 8 ou 9 compartimentos privados. No centro, o espetáculo: uma mulher ou uma mulher e um homem. Por 2€, temos 2 minutos de show. Why not?
Entrámos na nossa cabine - supostamente para 1 pessoas mas cobemos lá 3.
Uma janela opaca impedia a visão para o quarto central. Colocámos os 2€ na maquineta et voilá! No centro, um homem a oferecer (ou a fingir que dava?) sexo oral a uma mulher. Deitados num colchão giratório, performavam para as cabines. É possível vislumbrar os rostos das outras pessoas. Confessamos: não foi o melhor espetáculo do mundo, mas valeu pela experiência.
 
 
I amsterdam
Deixar Amesterdão sem a típica foto com as letras do “I amsterdam” é como deixar Paris sem ver a torre Eiffel.
 
 
 
O principal “I amsterdam” encontra-se na Museumplein, mesmo à frente do Rijksmuseum. Existem mais dois. Um no aeroporto de Schipol. E outro vai circulando pela cidade, consoante os eventos a destacar.
Dica: se quiserem uma foto sem 528 turistas, convem ir para lá de manhã, porque durante o resto do dia, é impossível e em vez de ficarem com uma foto do “I amsterdam”, ficam com uma do “I atem” ou do “I merd”. Não é tão fixe.
 
 
Batatas fritas
Há quem diga que são as melhores do mundo! Chamam-se Manneken Pis (tentámos descobrir a origem deste curioso nome que nos remete para Bruxelas, mas não conseguimos) e situam-se na Damrak, uma avenida perto da Central Station.
Todos os dias que por lá passávamos tinha fila. Normalmente, quando assim é, deve valer a pena a espera. E num dos dias não resistimos. Há 3 tamanhos de cone. E uma variedade enorme de molhos. QUE DELÍCIA! São caras, mas são maravilhosas! Experimentem!
 
 
Albert Cuyp Market
É o maior e mais popular mercado de rua da Holanda. É composto por cerca de 250 bancas/stands e está aberto seis dias por semana. Na nossa visita ao mercado fomos acompanhados pela Fernanda, uma brasileira simpatiquíssima que conhecemos no grupo de Couchsurfing do Facebook.
A variedade dos produtos à venda é enorme, desde sapatos e malas a vegetais frrescos. Mas a nossa sugestão: STROOPWAFELS! Já tínhamos provado estas famosas bolachas, mas nunca assim: quentinhas, acabadas de fazer mesmo à nossa frente! Ainda para mais o criador desta delícia era bastante simpático e arranhava português! As do supermercado são boas, mas estas são óptimas! Must try!
 
 
Vondelpark
Homenageando o “Shakespeare holandês” – Joost van den Vondel – este parque atrai cerca de 10 milhões de visitantes por ano. Seja para relaxar um pouco e simplesmente apreciar a vista, ler, ou praticar um desporto, o Vondelpark é uma óptima opção para fugir à azáfama do centro de Amesterdão. No dia do Rei – 27 de Abril – o parque transforma-se num dos maiores mercados do país.
 
 
 
 
Coffee shops
Este foi dos dias mais divertidos, se não mesmo o mais divertido de toda a Eurotrip! Que moca! Literalmente.
Existem perto de 150 coffee shops espalhadas por Amesterdão. São estabelecimentos onde se pode comprar e consumir drogas leves como haxixe, marijuana e sedativos. Não é permitida a venda de álcool nas coffee shops.
Para dois não-fumadores, a opção entre fumar um charro e comer uma fatia de bolo, parece-nos fácil.
Já tínhamos feito a nossa primeira tentativa, mas algo falhou, porque não sentimos grandes efeitos. Ou o bolinho tinha pouca erva ou fomos enganados.
Mas na segunda tentativa fomos a uma coffee shop que nos tinham recomendado como tendo dos melhores space cakes de Amesterdão – “Paradox”. Por 6€ tivemos direito a uma fatia de bolo, com 1g de erva (o primeiro bolo só tinha 0,3g).
 
  
 
Saboroso, na verdade. Sente-se o sabor da erva, mas é subtil e acompanhado por um paladar doce. Dividimos o bolo em dois e atacámos.
Meia hora depois, começámos a sentir o efeito. Tudo tinha piada. Começámos a rir por tudo e por nada.
 
Entretanto tínhamos ido para outro bar que tinha jogos de tabuleiro e decidimos experimentar Catan pela primeira vez. Bad idea. Rapidamente, o Francisco e a Teresa (amigos do Kiko) perceberam que aquilo não ia ser tarefa fácil. Desconcentrávamo-nos facilmente do jogo e desatávamos a rir. Já nem nos lembramos bem porquê. Desculpem, amigos! :D
 
Foi memorável. Grande moca!

Amesterdão #EntreNós

Assim que nos despedimos do Norbert na Central Station, pegámos no Google Maps para confirmar o trajecto para o conservatório, onde nos íamos encontrar com o Kiko. Para a malta nova no blog ou para os mais desatentos: o Kiko é o irmão mais novo da Catarina que entrou este ano para o Conservatorium van Amsterdam. Toca contrabaixo e é um génio (assim o defende a irmã).

Amesterdão!! O Red Light, as coffeshops, as bicicletas, os canais… Queremos conhecer tudo!

Como vamos ficar com o Kiko, planeámos uma estadia um pouco mais prolongada que no resto das cidades, por isso, temos tempo para muitas aventuras.

O Kiko aluga um quarto em Haarlem, uma bonita vila a 20km de Amesterdão. Uns amigos portugueses vêm juntar-se a nós, pelo que a 1ª aventura vai ser sobreviver com mais 6 pessoas num quarto para 1. Tudo ao molho e fé eu Deus! :D

 

amaa.jpg

 

 

Primeira vez

As primeiras vezes são sempre especiais. Más ou boas experiências, ficam na memória. Na Holanda tivemos a nossa primeira vez: apanhámos boleia com um completo desconhecido e sobrevivemos!
Roterdão-Amesterdão: com os preços puxadotes dos comboios, decidimos experimentar o Bla Bla Car.

Depois de uma ou duas noites de pesquisa e algumas trocas de mensagens, encontrámos o Norbert, um polaco que ia fazer o trajecto que pretendíamos. Combinámos a hora e o ponto de encontro – ele foi buscar-nos a casa da Ivana e do Petar! – et voilá! Por sensivelmente metade do preço, conseguimos o nosso transporte para a cidade do Red Light District.

Apesar de o Bla Bla Car ser um site mega popular e “certificado”, há sempre aquele receio de que algo falhe. A verdade é que correu tudo bem nesta nossa primeira experiência.

O Norbert era simpático; não tinha o inglês mais polido do mundo, mas o nosso também está longe de ser perfeito e chegou para nos entendermos. Falámos a viagem toda. Sobre a Polónia, a sua emigração para a Holanda, o povo holandês, futebol e muito mais. Ao chegar a Amesterdão deixou-nos onde pedimos (Central Station) e seguiu a sua viagem. 

Uma boa experiência EntreNós que havemos de repetir :)

Amesterdão, aqui vamos nós !!
 

ams.jpg

 

Desventuras pelos Países Baixos

Ir a Roterdão e não dar um pulo a um dos locais mais inspiradores de sempre é um crime! Assim o diz a Catarina, que já cá tinha estado há uns meses, quando acompanhou o Kiko (mano mais novo) nas suas audições para o Conservatorium van Amsterdam (novidades sobre o Kiko e Amesterdão daqui a uns dias!).
 

E de que lugar vos falamos? Chama-se Kinderdijk, é Património Mundial da UNESCO e é uma pequena localidade paradisíaca situada 20km a sudeste de Roterdão, composta por 19 moinhos que remontam ao século XVIII.
Se o tempo estiver sorridente, é, sem dúvida, um Must Go!
 

Estes dias em Roterdão, porém, não foram os mais solarengos. Ora, no único dia em que o  sol nos sorriu e acordámos a uma hora decente, tivemos um contratempo.

A Catarina não pensou que talvez não fosse boa ideia colocar o iPhone no bolso (sem fecho) da camisola, enquanto andávamos de bicicleta. Deu asneira, obviamente!

 

Cerca de 20 minutos depois de sairmos de casa, ao procurar o telefone para tirar uma fotografia, a despassarada apercebeu-se que estava "mais leve". De repente, aquele som que o João tinha ouvido pouco depois de sairmos de casa e não percebeu o que era, fez sentido. Tinha sido o iPhone da Catarina na sua trágica queda.

Fotografias, vídeos, contactos. All gone! :'(  
Voltámos atrás, sempre com muita atenção ao chão, mas era quase como procurar uma agulha num palheiro. Passámos a pente fino a zona onde ele supostamente teria caído, mas nada.

A esperança perdeu-se e fomos para casa tristonhos. Eis quando… o João recebe uma mensagem! Era “da Catarina”! Esta alma caridosa encontrou o iPhone, desbloqueou-o (ainda hoje não sabemos como) e enviou uma mensagem para o João. O anjinho da guarda da Catarina não dorme em serviço! Que sorte!
Combinámos ir buscar o telefone a casa do rapaz que ficava do outro lado de Roterdão .

Acompanhados pela Ivana, tivemos direito a uma “bike tour” por Roterdão.

Chegámos a casa dos nossos salvadores. Era uma família super simpática do Suriname (há muitos emigrantes deste país na Holanda). Deixámos um postal com uma mensagem de agradecimento e o nosso contacto para se alguma vez fossem a Portugal e precisassem de algo. 
 

Não houve Kinderdijk, mas houve emoção e uma história para contar.

(A Catarina deixa algumas fotos que tirou da ultima vez que lá esteve para vos despertar a curiosidade)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

E agora, Amesterdão!

O que fazer em... Roterdão

Acabámos por visitar Roterdão num dia. Apesar de ser a segunda maior cidade da Holanda, não é muito grande e consegue-se visitar em 2 dias. Principalmente famosa por ter o maior porto da Europa, a cidade é muito peculiar e diferente do resto do país porque a região central foi completamente destruída durante o bombardeio da Alemanha na Segunda Guerra Mundial. Pode verificar-se, então, uma grande variedade de estilos arquitectónicos. Roterdão é a “Meca da Arquitectura Moderna”.

Deixamos o nosso MUST DO apesar de, como sempre, haver muitos mais locais super interessantes para visitar mas que nós não tivemos tempo. Mas quem é que inventou o tempo?? Como seria a vida se não houvesse tempo? Hum.. Deixamos esta discussão para mais tarde. Agora vamos ao que o tempo nos deixou fazer:

 

Casas Cubo – Kijk-Kubus

Neste caso uma foto vale mais que mil palavras. Este ícone da arquitectura de Roterdão foi projectado em 1984 por Piet Blom e a sua ideia era formar uma espécie de vila dentro da cidade, com um design que representa árvores que se unem para formar um bosque. Há mesmo pessoas a viver nestas casas! Existe, no entanto, uma que não está habitada e se pode visitar.

r1.jpg

 

Markhtal

Tem o formato de uma ferradura, é imponente e  tem um tecto mega colorido com animais, frutas, e verduras. Mas há quem não goste.

Inspirado em mercados como o La Boqueria de Barcelona (que adorámos!), o Markhtal tem perto de uma centena de stands cheios de deliciosaas tentações. É preciso abrir um pouco os cordões à bolsa, mas há algumas divindades que valem a pena. Nós provámos um folhado de espinafres e ? . Estava óptimo.

Vale a pena a visita! Nem que seja para poder dizer que não se gostou.

 r3.jpg

Passeio de bicicleta

Nós tivemos a sorte de ter as bikes dos nossos amigões sérvios, mas há sempre soluções. Aluguem uma bicicleta e dêm um passeio por Roterdão. Há ciclovias por todo o lado e as paisagens ao longo do rio e por entre os parques da cidade são maravilhosas. Ah!, e o glúteos ficam mais fortes e bonitos!r2.jpg

Poupados #EntreNós

Se, como nós, pertences à espécie humana dos "Poupados", isto é para ti.

Se os teus favoritos/atalhos do Google são 39 sites de descontos; se te recusas a pagar 50 cêntimos para usar uma WC pública (mesmo que estejas quase a fazer nas cuecas! – AGUENTA até ao próximo Starbucks!); se preferes apanhar boleia com desconhecidos a um comboio pelo dobro do preço: LEITURA OBRIGATÓRIA! :D

 

“Conta-nos os truques/malandrices que usas para poupar durante as viagens.”

Foi este o pedido que fizemos a centenas de viajantes. Familiares, amigos, completos desconhecidos que encontramos nos grupos de couchsurfing ou viagens - obtivemos um extenso rol de truques para o viajante poupado.

Surgiram algumas respostas semelhantes, pelo que seleccionámos as mais interessantes. Presenteamo-vos, agora, com o Santo Graal das poupanças em viagem!

 

  • Se vais viajar para conhecer a cidade e pensas em só ir ao hotel para dormir, passa primeiro no couchsurfing.com ou adere a uns quantos grupos no Facebook e pergunta se alguém tem um "sofá livre" nesses dias. Para além de poupares uns bons trocos, vais conhecer pessoas fantásticas, com outras maneiras de pensar e estar na vida. - “Em caso de couchsurfing, peço ao host se posso cozinhar em sua casa. Sai bem mais barato que comer fora.”.  Viajar não é só tirar fotografias e postar no Facebook. "Viajar" passa, também, pela inovadora experiência que é conhecer pessoas com diferentes culturas.

 

  • Podes também aproveitar e “Pedir a uma alma caridosa para lavar a roupa em sua casa.”. Nós lavámos sempre a roupa em casa de pessoas que nos acolheram, sem qualquer problema. Sempre que acolhemos alguém em nossa casa em Lisboa, também lavamos a roupa, caso os nossos couchsurfers necessitem.






 

 

  • “Caminho o máximo que posso.” e/ou “Peço boleia/carona.” Na nossa Eurotrip tentámos ao máximo evitar transportes públicos. Fazíamos quase tudo a pé, a não ser que o passeio fosse mesmo muito longo. O truque está em planear bem os locais a visitar. O BlaBla Car também é bastante útil. Podem apanhar boleia, geralmente pagando menos que um transporte público. E, mais uma vez, há a vantagem de conhecer mais gente. :) Outra dica que recebemos foi: “Ao viajar num carro, dormir na parte de trás. Poupa-se bastante em alojamento.” - se conseguirem boleias à noite, tanto melhor - a parte de conhecer a pessoa é que já fica mais complicada, mas esta vida é feita de escolhas. :P

  •  “Vejo tudo o que é possível fazer na cidade com o meu cartão de estudante.” Se o teu cartão de estudante já estiver caducado, leva-o na mesma. Muitas vezes nem pedem, outras mal olham. :D Mcdonald's, museus e outras atracções, normalmente aceitam sempre cartão de estudante. Aproveitem e vejam, também, se há dias em que as entradas numa certa atracção/museu seja grátis: "ver na net qual/quais os dias e horas em que as coisas para visitar são grátis.".

 

 

 

  • Na Holanda, numa das noites, estávamos com os nossos amigos e percebemos que não tínhamos comida em casa para fazer o jantar para todos - Atenção!: éramos 7 a dormir num studio minúsculo - além disso, o supermercado mais próximo ficava bastante longe. Solução: uns amigos que estavam connosco decidiram ver se conseguiam "cravar" comida aos vizinhos. “Peço arroz, verduras, coisas simples. Nos países onde as pessoas são amáveis, você consegue muita coisa!" E assim foi! Nessa noite jantámos bem! Obrigado, vizinhos de Haarlem! :) 

 

  • Andar sempre com uma garrafa de água ou uma garrafinha de chá e ter sempre um tupperware connosco. Como alguém nos respondeu:  “Ter uma garrafa de água pronta para encher em qualquer lado. Água, às vezes, é comida!” - e não só! Em alguns países, os Starbucks têm leite e chocolate para se colocar na bebida. Muitos dos nossos lanches foram leite com chocolate do Starbucks, directamente no nosso termo. Bem bom!

  • “Recolher garrafas de plástico e devolver no supermercado. Em alguns países recebes dinheiro por isso. Eu já fiz 15€ num dia sem me esforçar.” Em Berlim ainda deu para para comprarmos umas bolachas grátis. Viva a reciclagem!

  • "Trazer comida do pequeno-almoço do hotel/hostel para o almoço ou lanche." Quem nunca? :) Já que pagámos o hostel e o P.A., há que aproveitar! Ah!, acompanhando com uns champôs e gel de banho.

Outras respostas criativas (sem dúvida!) e poupadinhas que obtivemos:

  • "Quando viajo de comboio, não tomo banho para não ter que pagar hosteis; só uso toalhitas. O record foi 42 dias!!" Xiça! 

  • “Falsificar um certificado de estudante de Arquitectura para entrar nos museus em Itália de borla.” 

  •  “Tento infiltrar-me em grandes grupos de turistas nos museus, para não pagar entrada.”

  • "Vão a tudo o que é ginásios e actividades para 'experimentar uma aula'. Tudo o que não tenha aulas avulso terá essa possibilidade!"

 

 

P.S.: As notas são falsas, se fossem verdadeiras tínhamos ido para as ilhas Maurícias e o nome do post seria "Esbanjar #EntreNós".

P.P.S.: Não, não usámos estas notas falsas para continuar a nossa viagem. 

Jantar sérvio #EntreNós

O jantar foi óptimo! Algumas amigas do Petar e da Ivana juntaram-se à festa. A comida estava deliciosa e a companhia não ficou atrás.

12642508_1376837132423207_6576161193380884932_n.jp

 

 

A Ivana passou o dia na cozinha, o que originou uma mesa a abarrotar. Provámos umas quantas delícias típicas da Sérvia. Para os mais curiosos e/ou "food-lovers", aqui vão algumas:

 

Čvarci – São uns pedaços de gordura de porco; parecido com torresmos.

Ajvar – É um molho de pimentos óptimo.

Podvarak – É uma espécie de couve cozida.

Rakia ou Rakija - É uma bebida alcoólica proveniente da destilação de fruta fermentada (pêssego, uva, figo, marmelo e até zimbro). Pode conter, aproximadamente, entre 40 a 65% de álcool. 1 copinho de Rakia e estamos prontos para a maluqueira.  

 

Pogača – É um pão delicioso, pelo qual nos apaixonámos. No dia seguinte, a Catarina “exigiu” fazer um sozinha, com a supervisão da Ivana.

 

13383819_10208131135388445_553045435_o.jpg

 

 

Este post está a ficar um bocado Jamie Oliver, mas cá vai:

 

 

Pogača

850g de farinha, 1 colher de sopa de sal, 2 colheres de sopa de açúcar

Misturar tudo e fazer um buraco no meio

Adicionar 250 ml de água, 250 ml de leite e 1 xícara de óleo

Adicionar uma colher de chá de fermento

Juntar tudo e começar a amassar

Pode adicionar-se farinha, caso a mistura fique muito pegajosa

Levar ao forno durante 30 minutos (não sabemos a temperatura. Improvisem e vão deitando um olhinho!)

 

Et voilá! Serbia for the win!


No próximo post contamo-vos o que visitar em Roterdão!